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​Um ano depois dos incêndios, em Seia e Gouveia ainda falta água

10 set, 2018 - 12:59 • Liliana Carona com Lusa

Autarca de Gouveia garante que as restrições no abastecimento público de água nos concelhos de Seia e de Gouveia, devem ficar superadas ainda esta segunda-feira.

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Os habitantes de Moimenta da Serra, concelho de Gouveia, estão revoltados com a constante falta de água na rede pública. A situação acontece desde os incêndios de outubro de 2017, mas agravou-se com as últimas chuvas, deixando os moradores sem pinga de água praticamente desde o início do mês de setembro.

Num dos cafés da zona, por exemplo, a Renascença encontrou uma das funcionárias de garrafão na mão, pois a água engarrafada tem sido a solução para o problema.

Também num dos estabelecimentos de ensino de Moimenta da Beira, as funcionárias garantem que há 15 dias a água faltou durante dois dias, na semana passada faltou durante um dia e esta segunda-feira volta a não sair água das torneiras.

“Afeta tudo. Cozinha, banhos”, descreve Luísa Correia, uma das funcionárias, lembrando que o estabelecimento é frequentado por bebés e crianças entre os quatro meses e os 12 anos.

Ouvido pela agência Lisa, o presidente da Câmara Municipal de Gouveia, Luís Tadeu, garante que as restrições no abastecimento público de água nos concelhos de Seia e de Gouveia, devem ficar superadas ainda esta segunda-feira.

Os municípios de Oliveira do Hospital, Seia e Gouveia alertaram no domingo as populações para eventuais restrições no abastecimento de água, após a captação da Senhora do Desterro ter sido afetada por enxurradas.

A empresa Águas do Vale do Tejo, que abastece os três concelhos a partir daquela captação, também previu no domingo a possibilidade de se verificarem constrangimentos no abastecimento devido às últimas chuvas na zona da Serra da Estrela.

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