07 set, 2018 - 20:45
Luís Sequeira, que este ano foi nomeado para o Óscar de Melhor Guarda-Roupa, pelo seu trabalho no filme “A Forma da Água”, esteve esta sexta-feira na Tarde da Renascença e recebeu como presente um “Óscar português”, em forma de Galo de Barcelos dourado.
Do amor pela moda à paixão pelo cinema, o luso-canadiano contou como tudo começou e revelou alguns segredos da sua arte.
Luís Sequeira diz que fala “Português mal e porcamente”, mas agradece à mãe por lhe ter ensinado a Língua de Camões e Pessoa, a mãe que era costureira, mas não queria que ele lhe seguisse as pisadas.
Entre rodagem de filmes, entrevistas e viagens, Luís Sequeira ainda tem tempo para manter a ligação com a terra natal. “O mais que posso, tento ver as notícias sobre Portugal todos os dias. Tenho interesse”, revela nesta entrevista à Tarde da Renascença.
Este ano, foi a primeira vez que foi à cerimónia dos Óscares. Não ganhou a estatueta dourada, mas ser nomeado já foi “um sonho”.
Luís Sequeira recorda como foi o encontro com Meryl Streep: “Oh my God. Desculpa lá, mas eu preciso de uma fotografia contigo. Disse-lhe que fiz ‘A Forma da Água’ e ela respondeu: ‘ah, tão bom’. Fiquei mesmo… não senti os pés no chão”.
O luso-canadiano, que está a trabalhar no filme “It 2”, vai estar este sábado no festival MOTELX, para uma masterclass sobre como fazer o guarda-roupa de filmes de terror.