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Ministra elogia PGR, mas mantém tabu sobre continuidade de Joana Marques Vidal

07 set, 2018 - 13:56

“O que posso dizer é que esse processo está a decorrer entre as instituições e as pessoas que devem lidar com ele, com a máxima normalidade", refere Francisca Van Dunem.

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A ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, faz um balanço positivo do trabalho da procuradora-geral da República, mas diz que ainda é cedo para falar sobre a renovação ou substituição de Joana Marques Vidal.

“O que posso dizer é que esse processo está a decorrer entre as instituições e as pessoas que devem lidar com ele, com a máxima normalidade. É tudo o que posso dizer”, refere Francisca Van Dunem.

Questionada pelos jornalistas se faz uma avaliação positiva do mandato da atual procuradora-geral da República, a ministra respondeu afirmativamente.

“É óbvio, mas neste momento não é isso que está em causa. A única coisa que posso dizer é que há um mandato que termina agora, nos termos normais vai ser preciso uma discussão em torno da renovação do mandato desta pessoa ou de outra pessoa qualquer, mas está tudo a correr dentro da normalidade”, sublinhou a governante.

O mandato de Joana Marques Vidal termina em outubro e pode ser renovado ou escolhido um novo procurador-geral.

O social-democrata Paulo Rangel também falou esta sexta-feira sobre o assunto. Na Universidade de Verão do PSD, o eurodeputado disse que será “incompreensível” se o Governo não reconduzir Joana Marques Vidal.

“Depois do desempenho que teve a procuradora-geral da República ao longo destes anos – discreta, eficaz, sem qualquer conotação política, indo a todos os casos - seria incompreensível esta agenda que tem o Governo de não a querer reconduzir”, afirmou Paulo Rangel.

Comentários
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  • Cidadao
    08 set, 2018 Lisboa 15:31
    Depois de a procuradora ter levado à Justiça, políticos, banqueiros, ricos empresários e mais uma caterva de gente anteriormente inimputável, acham mesmo que vai ser reconduzida? "Eles" querem um amorfo inofensivo, um tipo que não faça ondas, já para não dizer um tipo que olhe para o lado com os fortes e seja do piorio, com os fracos. Um procurador geral como o P.M. , aquele que ocupou o lugar durante o "reinado" do Sócrates e ainda hoje diz que ele é "inocente", ou do calibre daqueles que mandaram destruir as escutas que comprometiam o Sócrates (Noronhas e companhia). É isso que "eles" querem. Duvido muito que a actual procuradora seja reconduzida: é "demasiado" competente e isenta. Muito perigosa, para um certo estado de coisas
  • Filipe
    07 set, 2018 évora 22:17
    Este Ministério Público nos últimos anos tem feito justiça para a comunicação social dar de comer aos filhos e filhas em casa e os que passam recibo verde comprarem droga para as suas orgias . Como o Tuga nada percebe de justiça e leis , pensa sempre que estão a fazer o correto , tal como Hitler pensaria que dominar o Mundo seria a melhor solução , ainda que exterminando os judeus para daí obter receita . Ora , é tempo de meter essa senhora ilustre na rua . Arranje um lugar lá fora na Europa , já que todos os políticos que de cá saíram não prestavam em Portugal e foram heróis lá fora ...

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