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​Avaliação bancária das casas sobe 70 euros por m2

29 ago, 2018 - 16:17

O valor avançado pelo INE representa uma subida de 6,3% em relação a julho do ano passado.

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O valor médio das avaliações bancárias das habitações aumentou 70 euros por m2 em comparação com julho do ano passado, revelou esta quarta-feira Instituto Nacional de Estatística (INE).

O valor representa uma subida de 6,3%, tendo o valor de apartamentos e de moradias aumentado 6,5% e 5,1%, respetivamente.

A taxa de variação homóloga mais elevada para o conjunto das avaliações verificou-se no Norte (7,9%) e a menor no Alentejo (2,4%), acrescenta o INE.

As avaliações bancárias voltaram a aumentar, atingindo em julho os 1.187 euros por metro quadrado, mais sete euros do que em junho,

No âmbito dos pedidos de crédito para a compra de habitação, a avaliação que os bancos fazem atingiu em julho o valor mais elevado dos últimos 12 meses, pelo menos.

Quando comparado com o do mês anterior, o valor médio da avaliação dos apartamentos aumentou cinco euros em julho, para 1.243 euros por metro quadrado (m2) e nas moradias o valor médio de avaliação subiu 13 euros para 1.090 euros/m2.

Nos apartamentos, o valor médio de avaliação bancária em julho foi de 1.243 euros/m2, sendo o valor mais elevado registado na região do Algarve (1.550 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (999 euros/m2).

Comparativamente com junho, nos apartamentos, o Algarve apresentou a maior subida (1,6%), enquanto a Região Autónoma dos Açores e a Região Autónoma da Madeira registaram as únicas descidas (menos 2,1% e menos 0,1% respetivamente).

Nas moradias, em julho, que tiveram uma média da avaliação bancária de 1.090 euros/m2, os valores mais elevados registaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (1.520 euros/m2) e no Algarve (1.435 euros/m2) e o mais baixo no Centro (941 euros/m2).

Comparativamente com junho, nas moradias, a Área Metropolitana de Lisboa apresentou a subida mais intensa (2,6%) e a Região Autónoma dos Açores registou a maior descida (menos 1,9%).

A nível regional, as maiores subidas para o conjunto da habitação registaram-se no Algarve (1,4%) e no Norte (1,3%), tendo-se registado descidas na Região Autónoma dos Açores (menos 1,9%) e a Região Autónoma da Madeira (menos 0,2%).

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  • sofia
    30 ago, 2018 13:06
    Toda a gente sabe o que vai acontecer. A compra de casas não é mais que endividamento! Endividamento das famílias e dos bancos. Depois estão cá os trogloditas do costume, (aqueles que compram à medida do ordenado), para pagar a factura. Portugal tem os maiores níveis de crédito malparado da UE. Os bancos criam esta riqueza aparente nas famílias, recebem os spreads e fazem a festa. Nada de novo, depois o contribuinte paga
  • Filipe
    30 ago, 2018 évora 11:48
    Não quer dizer que valham isso as casas , o quer dizer é uma das formas encontradas pelos bancos em parceria com as imobiliárias , para vender dinheiro fácil quando o BP tenta conter o crédito . Essas pessoas compram hoje mas se depois venderem no dia seguinte já não conseguem esse valor inicial de avaliação , é logo criada uma bolha . O certo e sabido vai acontecer quando as taxas de juro vierem para valores positivos ... um pântano depois e um país de tanga um dia vai voltar . Ainda por cima acresce que as pessoas quando compram sabem logo que se não conseguirem pagar já existe lei do lado delas afim de devolverem as casas como pagamento por dação do valor em falta . Enquanto isto vão vivendo um sonho que compraram casa própria , quando afinal é tudo dos bancos .
  • Portugal
    29 ago, 2018 Porto 23:28
    Só 70 euros? O preço das casas desde há um ano subiu mais de 25%! Eles querem vender apartamentos com 40 anos ao preço ou até mais caros de quando os compraram! Como é possível vender um apartamento no bairro do cerco, todo destruído por 50 mil euros! Aquilo nem 20 mil vale! Está tudo maluco!

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