Tempo
|
A+ / A-

Portugueses devem preparar-se para receber os lusodescendentes da Venezuela

20 ago, 2018 - 22:46

A crise humanitária está a levar cada vez mais cidadãos a abandonar o país. Coordenador da Plataforma de Apoio aos Refugiados teme que as próximas semanas sejam ainda mais duras.

A+ / A-

O Estado e a sociedade portuguesa têm que se preparar para acolher os refugiados da Venezuela, diz Rui Marques, o coordenador da PAR – Plataforma de Apoio aos Refugiados.

Com uma crise humanitária na Venezuela que leva os cidadãos a abandonar o país em massa, Rui Marques teme que as próximas semanas sejam ainda mais duras que os últimos tempos.

Por isso, considera que a PAR deve alargar o seu campo de ação e preparar o acolhimento aos portugueses, luso-descendentes ou mesmo venezuelanos que queiram regressar a Portugal.

A organização não governamental lançou um apelo à mobilização da sociedade civil portuguesa para ajudar estes migrantes obrigados a sair do país governado por Nicolas Maduro. Mais de 50 mil portugueses na Venezuela estão em situação particularmente precária.

O programa PAR Família é uma das formas de promover a integração dos refugiados, neste caso, venezuelanos. Com a estrutura que já está montada, “é possível apoiar as pessoas num período inicial, promovendo a sua integração, nomeadamente na procura de trabalho e casa, até que se consigam tornar autónomas”, refere Rui Marques.

Nos últimos meses têm chegado a Portugal e sobretudo à Região Autónoma da Madeira milhares de emigrantes da Venenzuela. Nos próximos tempos deverão chegar mais. Por isso, Rui Marques considera que o Estado e a sociedade têm que estar preparados para o seu acolhimento.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+