Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Duas crianças morrem em violenta colisão entre três veículos em Mira

12 ago, 2018 - 12:30

Vítimas tinham 10 e 13 anos. Há ainda oito feridos a registar, um deles em estado grave.

A+ / A-

Uma colisão aparatosa envolvendo três viaturas ligeiras resultou hoje em dois mortos e oito feridos, um em estado grave, na variante que liga Mira à praia de Mira, distrito de Coimbra. As duas vítimas mortais são crianças, segundo confirmou à Renascença o presidente da câmara de Mira, Raul Almeida. Trata-se de uma menina de 13 anos e um rapaz de 10 anos.

O autarca destaca a "pronta intervenção" do socorro às vítimas.

"Foi um choque, um dia de pesar. Um acidente com um cenário muito difícil de lidar, porque envolveu crianças", disse à Lusa Raul Almeida.

O autarca expressou os sentimentos aos familiares das vítimas mortais, residentes na zona de Tondela, distrito de Viseu, e agradeceu a "pronta intervenção" de todas as entidades envolvidas nas operações de socorro, cerca de 50 operacionais dos bombeiros de Mira, Cantanhede e Vagos, Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e GNR.

Raul Almeida afirmou, por outro lado, que a via onde ocorreu o acidente - uma variante à Estrada Nacional 234, de ligação entre Mira e a Praia de Mira, no distrito de Coimbra - "é uma estrada com dez, onze anos, que não tem registo de acidentes graves".

Segundo fonte da autarquia, o acidente decorreu de uma colisão frontal entre duas viaturas "numa zona entre duas rotundas, com muito bom piso, uma reta com muita visibilidade".

A terceira viatura envolvida despistou-se e capotou fora da estrada.

A viatura onde seguiam as vítimas mortais pertencia a uma família residente na zona de Tondela e os ocupantes do outro automóvel envolvido na colisão frontal são oriundos de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, indicou.

A estrada onde se deu o acidente esteve cortada ao trânsito mais de três horas, desde as 10:20 de hoje, hora do alerta, mas a circulação foi entretanto reaberta, informou a GNR.

[Notícia atualizada às 15h26]

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Filipe
    12 ago, 2018 évora 14:33
    Não existe fiscalização rodoviária hoje em Portugal , a GNR perde tempo a vasculhar jovens na porta das discotecas e concertos , pessoas essas que nem carta tem ainda . Hoje em Portugal conduz-se nas estradas como nas pistas de carros de choque nas feiras anuais . A GNR deixou de fiscalizar as florestas , as estradas e os rios . A GNR só existe hoje para albergar elites de descentes dos antigos militares e sentarem-se à espera da Reserva um dia . Mais dito , Portugal está hoje sem forças armadas , sem polícias capazes de intimidar porque para nada fazerem , vem logo um dizer que são Fascistas , e assim andam todos a matarem-se uns aos outros mais que no Iraque . Uma pouca vergonha a governação e Presidência da República que não conseguem dar conta deste bocado de terra plantado junto do mar , mas adoram dar conta de do que se passa em outros países , como exemplo algum fossem . Tristeza de inúteis ! Um país atulhado de Generais sem Soldados ...

Destaques V+