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Marcelo visita zonas afetadas pelas chamas no sábado

10 ago, 2018 - 18:25

Chefe de Estado estará em Monchique e Silves.

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O Presidente da República visita no sábado as zonas afetadas pelos incêndios de Monchique e Silves, um dia depois de o fogo ter sido considerado controlado, informa a Presidência.

"Dominado o fogo na área de Monchique, Portimão e Silves, e efetuada a avaliação pelo senhor primeiro-ministro e vários ministros, o Presidente da República considera estarem preenchidas as condições para seguir para o Algarve e visitar amanhã [sábado] a área atingida pelos fogos", lê-se numa nota publicada no 'site' da Presidência.

Marcelo Rebelo de Sousa atrasou das 17h30 para as 19h00 a reunião em Almancil, Loulé, distrito de Faro, com associações que se opõem à prospeção de petróleo no Algarve para se deslocar aos locais afetadas pelo fogo, que lavrou durante uma semana, destruiu quase 27 mil hectares e fez 41 feridos.

Na última semana, tanto o Presidente como o primeiro-ministro, António Costa, evitaram deslocar-se ao local, ao contrário do que aconteceu nos incêndios de junho e outubro de 2017, que causaram mais de 100 mortos, mas conjugaram agendas para as suas deslocações, hoje e sábado, depois de apagadas as chamas.

Na terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa disse que não se iria deslocar a Monchique, recordando as críticas que a Comissão Técnica Independente aos incêndios de Pedrógão Grande fez à sua ida ao terreno e de outros responsáveis políticos em junho de 2017, quando estavam ainda ativos os fogos na região.

"A comissão independente, um dos aspetos que considerou negativos foi a minha ida ao terreno, porque teria perturbado as operações de resposta e eu estou muito atento a que isso não seja considerado como prejudicial às operações de resposta", lembrou em declarações aos jornalistas quando o fogo estava ainda longe de ser dominado.

O incêndio, combatido por mais de mil operacionais e considerado dominado hoje de manhã, deflagrou no dia 3 à tarde, em Monchique, distrito de Faro, e atingiu também o concelho vizinho de Silves, depois de ter afetado, com menor impacto, os municípios de Portimão (no mesmo distrito) e de Odemira (distrito de Beja).

A Proteção Civil atualizou o número de feridos para 41, um dos quais em estado grave (uma idosa que se mantém internada em Lisboa).

De acordo com o Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais, as chamas já consumiram cerca de 27 mil hectares. Em 2003, um grande incêndio destruiu cerca de 41 mil hectares nos concelhos de Monchique, Portimão, Aljezur e Lagos.

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