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"Situação mais tranquila". Proteção Civil sobe número feridos para 36

09 ago, 2018 - 08:57

Perímetro do fogo no Algarve ultrapassa 100 quilómetros e há 299 deslocados.

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"Não podemos falar em frentes ativas. Temos neste momento pontos sensíveis, pequenas áreas onde há chamas". O balanço é feito pela Segunda Comandante Operacional Nacional da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), que fala numa "situação mais tranquila esta manhã".

Patrícia Gaspar diz que "a grande prioridade é a consolidação do trabalho já feito" e lembra que o "vento é o grande adversário".

No terreno estão 1.400 operacionais, apoiados por 469 veículos e dois meios aéreos.

A comandante atualizou o número de vítimas: há a registar 36 feridos, dos quais um em estado grave (a idosa internada em Lisboa com queimaduras). Deste total, 19 são bombeiros com ferimentos leves devido à exaustão, inalação de fumos e pequenos entorses

Na sua intervenção, Patrícia Gaspar sublinhou que a estratégia está assente no trabalho da maquinaria pesada (máquinas de rasto), em conjunção com todos os agentes no terreno. Há pelotões das Forças Armadas nas áreas que estão em rescaldo e vigilância.

299 deslocados

O perímetro do incêndio que na passada sexta-feira deflagrou em Monchique, no Algarve, já ultrapassa os 100 quilómetros, estando hoje de manhã deslocadas 299 pessoas, de acordo com a Proteção Civil.

Estas pessoas estão distribuídas por centros de apoio em Portimão, a vila de Monchique e Marmelete (no mesmo concelho), Silves e São Bartolomeu de Messines.

No briefing em Monchique, avançou que os "pontos quentes" são a Fóia (concelho de Monchique) e a zona entre São Marcos da Serra, São Bartolomeu de Messines e Silves (concelho de Silves).

A Proteção Civil foca-se, agora, em garantir "a máxima e uma permanente monitorização" em todo o perímetro, devido à possibilidade de novas reativações, disse Patrícia Gaspar.

Na terça-feira, quinto dia de incêndio, as operações passaram a ter coordenação nacional, na dependência direta do comandante nacional da Proteção Civil, depois de terem estado sob a gestão do comando distrital.

O incêndio deflagrou na sexta-feira, dia 3, em Monchique, e expandiu-se aos concelhos de Portimão e Silves.


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  • António dos Santos
    09 ago, 2018 14:44
    Porque é que esta gaja e seus comparsas (pessoal ANPC), não vão trabalhar, por exemplo, varrer as ruas e tratar do ordenamento das florestas, em vez de andarem a ROUBAR os portugueses, porque não têm competência para o cargo, bem como, a ANPC é um cancro para o país. Acabem com esta porcaria.

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