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Tailândia

Autoridades dizem que foram quatro as crianças resgatadas até agora

08 jul, 2018 - 13:06

Operações terminaram por hoje e só serão retomadas dentro de algumas horas.

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Terminaram por hoje as operações de resgate da equipa de futebol presa dentro da gruta de Chiang Rai, na Tailândia. Quatro rapazes já estão no exterior. Um teve de ser transportado de helicóptero para o hospital.

“Conseguimos resgatar e enviar quatro crianças para o hospital de Chiang Rai, de forma segura”, adiantou Narongsak Osottanakorn, chefe das operações de resgate, em conferência de imprensa.

De acordo com a Reuters, outro operacional tinha indicado anteriormente que seriam seis os jovens resgatados, mas a informação foi entretanto corrigida.

O chefe de operações, que foi recebido com aplausos quando estrava na sala, explicou aos jornalistas que “usaram todo o oxigénio” e que teriam de parar durante 10 a 20 horas. Sublinhou ainda que a operação de hoje tinha sido “mais bem-sucedida do que o esperado”. Numa mensagem publicada nas redes sociais, os mergulhadores da marinha tailandesa escreveram "hoje podemos todos dormir bem. Boa noite!"

Os restantes oito rapazes e o treinador, de 25 anos, continuam no mesmo local, dentro da gruta.

A primeira fase da operação de resgate decorreu desde as 4h00 da manhã de Lisboa e foi levada a cabo por 13 mergulhadores estrangeiros e cinco membros de elite da marinha tailandesa. Os rapazes estão a ser transportados por um caminho sinuoso, estreito e submerso nalgumas zonas. A operação é bastante delicada. No final da última semana, um mergulhador tailandês morreu por falta de oxigénio, quando regressava da missão de colocar botijas de oxigénio na potencial rota de saída das crianças.

"Hoje é o dia D", disse aos jornalistas Narongsak Osottanakorn, chefe das operações de resgate, esta manhã. A equipa treinou o plano de resgate durante vários dias e conseguiu baixar o nível de água na gruta consideravelmente, mas precisava de se mover rapidamente.

"Se esperarmos e a chuva regressar nos próximos dias, ficaremos ainda mais cansados na tarefa de bombear a água e a nossa prontidão diminuirá", afirmou Narongsak Osottanakorn.

Dos 13 mergulhadores estrangeiros – provenientes maioritariamente da Europa –, três estão a escoltar as crianças e os restantes estão posicionados ao longo dos perigosos primeiros quilómetros, que obrigará os rapazes a passar por zonas submersas que não têm mais de 60 centímetros.

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