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Marcelo garante "investimento acrescido" nas Forças Armadas

04 jul, 2018 - 18:51

Chefe de Estado adiantou ainda que o primeiro-ministro apresentará em breve o plano português para a NATO.

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O Presidente da República diz que nos próximos anos haverá um "investimento acrescido" nas Forças Armadas. Relativamente à contribuição para a NATO, Marcelo Rebelo de Sousa adiantou que o primeiro-ministro "apresentará o plano concreto" português na cimeira da próxima semana.

No encerramento do seminário "A Segurança, a Defesa Nacional e as Forças Armadas", na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, o chefe de Estado referiu que, em 2024, "na Aliança Atlântica, ficará clara uma subida de recursos a ela afetos em geral, em valor absoluto e em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB)", sem avançar detalhes.

À saída, em resposta aos jornalistas, Marcelo adiantou que "o senhor primeiro-ministro [António Costa] apresentará o plano concreto na cimeira da NATO" da próxima semana, em Bruxelas.

Na sua intervenção neste seminário, após fazer referência ao reforço do contributo para a NATO, Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou: "Não só continuaremos a demonstrar a qualidade por todos reconhecida em missões internacionais na Aliança Atlântica, na União Europeia e nas Nações Unidas, como renovaremos e adicionaremos capacidades para podermos adensar contribuições".

"Ou seja, iremos mais longe em investimento", concluiu.

O chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas reforçou esta sua mensagem, mais à frente na sua intervenção, antes de mudar de tema, declarando: "E, por via da menção ao investimento acrescido nas nossas Forças Armadas que nos espera nos próximos anos, chegamos à quarta e última reflexão".

No seu entender, esta é "uma oportunidade muito importante" para Portugal no plano militar: "Para concretizarmos projetos há muito pensados ou aproveitarmos ocasiões possíveis, como as resultantes de novas infraestruturas, ou mesmo revisitarmos no presente contexto mais-valias estratégicas como as atlânticas, quer pensando em realidades já existentes, como as Lajes, quer pensando na plausível ampliação da plataforma continental".

"E, com isso tudo, juntarmos muitas e boas razões para o desiderato de prestigiar as nossas Forças Armadas", considerou.

À saída, questionado pelos jornalistas, o Presidente da República esclareceu que estava a referir-se a "vários investimentos em várias capacidades nos três ramos das Forças Armadas", a realizar, "obviamente, até 2024, investimentos quer na Marinha, quer no Exército, quer na Força Aérea".

Interrogado se estava a falar no quadro do reforço da contribuição de Portugal para a NATO, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: "É isso mesmo. Tem a ver com isso, exatamente. As capacidades significam, portanto, investimentos em realidades concretas, quer dizer, quer em termos de aquisições, quer em termos de renovações, manutenção, introdução de novos tipos de meios de intervenção que permitam contribuições".

"Contribuições significam novas missões no plano internacional, tal como no plano interno", completou.

Comentários
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  • Anónimo
    10 jul, 2018 17:47
    Mas para pagar aos professores já não há dinheiro... Vergonha do meu país! Se querem brincar às guerras que vão para a Síria!
  • Vergonha!
    04 jul, 2018 cá 19:31
    Talvez agora haja maneira de ter sentinelas para evitar roubos de armas... Se bem que devolvendo mais armas que as que roubaram, quase apetece dizer para roubarem tudo, desde que continuassem a devolver mais que o que tinham roubado: talvez assim não precisassem de pedir emprestado, quando têm de cumprir missões lá fora.

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