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Seleção Nacional

Fernando Santos esquece o sofrimento. "O mais importante era passar"

25 jun, 2018 - 21:06

O selecionador nacional reconheceu que Portugal sofreu muito com o Irão, no final do jogo, mas preferiu realçar a passagem aos oitavos de final do Mundial.

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Fernando Santos preferiu realçar o apuramento de Portugal para os oitavos de final do Mundial, após o empate (1-1) com o Irão, em vez de se centrar no que correu mal no jogo contra a equipa de Carlos Queiroz.

"Entrámos bem no jogo. Controlámos bem o jogo", começou por dizer o selecionador nacional, à RTP. Ainda assim, Fernando Santos admitiu que, quando Irão começou a fazer marcação individual a William, os jogadores portugueses tiveram dificuldades em reagir.

O golo "de génio" de Quaresma, que fechou a primeira parte, mereceu fortes elogios, assim como o trabalho de Carlos Queiroz, com o Irão:

"Excelente golo, grande execução, típica do Quaresma. Portugal foi melhor. O Carlos está de parabéns, montou uma excelente equipa".

Segunda parte de desperdício e sofrimento

A segunda parte registou boa entrada. O problema foi a falta de eficácia, particularmente de Cristiano Ronaldo, que falhou uma grande penalidade: "Podíamos ter resolvido no penálti e noutras situações. Não o fizemos e acabámos por sofrer um golo. O Irão arrisca tudo. Mas o mais importante era passar e graças a Deus passámos".

Ainda assim, Fernando Santos reconheceu que o erro de Ronaldo dificultou a tarefa à equipa. "O Irão cresceu. Se tivéssemos feito o 2-0 o jogo acabava ali", assinalou.

Quanto às críticas anteriormente feita à equipa, o selecionador foi muito claro: "A responsabilidade única e primeira é do treinador, não dos jogadores. Quando faço uma análise, coloco-me lá dentro. Esta não é a seleção do Fernando, do Joaquim ou do António. É a seleção do nós".

[notícia atualizada às 21h21]

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