17 jun, 2018 - 20:41
O bispo da Guarda, D. Manuel Felício, disse, este domingo, na celebração da ordenação episcopal de D. António Luciano, novo bispo de Viseu, que a Igreja não pode estar “à defesa”, lembrando que o serviço e o despertar do dinamismo missionário são essenciais no trabalho futuro.
“É para servir que o senhor hoje te faz Bispo”, disse D. Manuel, dirigindo-se a D. António Luciano, natural da diocese da Guarda.
“Não queremos uma Igreja à defesa, mas sim uma Igreja empenhada em cumprir o sonho do Papa Francisco, colocando todas as suas capacidades mais ao serviço da evangelização do mundo atual do que da sua auto-preservação”, acrescentou.
Por sua vez, D. Jorge Ortiga, arcebispo primaz de Braga e um dos bispos ordenantes, realçou as qualidades do novo bispo de Viseu: “Com certeza que a profissão que teve antes de entrar no seminário [enfermeiro] o poderá ajudar a ter um ministério de maior serviço e dedicação a todos, particularmente aos mais frágeis.”
Já D. António Luciano, de 66 anos, prometeu que vai estar atento a todos, sobretudo aos jovens. “Estou feliz porque vejo o povo de Deus feliz. As prioridades são oração e estar com as pessoas”, disse.
“Estamos a preparar o sínodo dos jovens. Uma igreja sem jovens não é igreja. A igreja quer-se jovem com jovens e os menos jovens”, acrescentou.
O novo bispo nasceu a 26 de março de 1952, em Corgas, freguesia e paróquia de Sandomil (Seia), distrito e Diocese da Guarda, e trabalhou como enfermeiro nos Hospitais da Universidade de Coimbra.