11 jun, 2018 - 21:22
Bas Dost avançou para rescisão unilateral de contrato com o Sporting, confirmou Bruno de Carvalho, esta segunda-feira, em conferência de imprensa. O ponta-de-lança holandês já enviou a documentação para se libertar do contrato por justa causa.
O avançado holandês segue o exemplo de Rui Patrício, Daniel Podence, William Carvalho, Bruno Fernandes e Gelson Martins. O primeiro jogador a rescindir com o Sporting foi o guarda-redes, com carta de rescisão e que descrevia o que classificou de "bullying", por parte do presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, e queixava-se que a SAD não tinha assegurado as condições de segurança necessárias para a prática da sua profissão, falha que teria resultado num facilitar das agressões a jogadores e treinadores, em Alcochete, ocorridas a 15 de maio. Em carta muito parecida, Daniel Podence seguiu o exemplo do guardião.
Esta segunda-feira, William Carvalho, Gelson Martins e Bruno Fernandes enviaram as respetivas cartas de rescisão. Mais tarde, Bas Dost seguiu os mesmos passos. A TVI24 avançou que, na terça-feira, Mathieu seguirá o mesmo caminho. Mais tarde, o "Observador" juntou Acuña à conta, com data limite de quarta-feira. Se Battaglia se juntar, conforme Bola Branca apurou, serão nove os jogadores em rota de colisão com o presidente leonino, Bruno de Carvalho, e, portanto, com o clube.
Patrício, William, Gelson, Bruno Fernandes, Acuña e Bas Dost são vistos como os principais ativos do clube. O próprio Battaglia está cotado em 6,5 milhões de euros pelo site "Transfermarkt", segundo cujas tabelas o Sporting poderá perder 135 milhões de euros com todas as rescisões.
Valor de mercado dos nove jogadores
Esta semana é decisiva para o processo das rescisões, uma vez que o prazo legal termina na quinta-feira, 30 dias após o ataque à Academia.
Em "post" no Facebook, Bruno de Carvalho anunciou, no sábado, que ia avançar com processos-crime contra Patrício e Podence. O líder leonino argumentou que as rescisões de ambos representam "crime gravíssimo de difamação e calúnia que não vai ser deixada em claro".