Bruno de Carvalho: "Caríssimo Rui, uma proposta igual à proposta do Nápoles"

Bruno de Carvalho desafiou Rui Patrício, esta sexta-feira, a apresentar-lhe uma proposta como a do Nápoles, sem ajustes de contas. O presidente do Sporting realizou uma sessão de esclarecimento aos sócios em Santa Maria da Feira e abordou o caso da transferência frustrada do guardião para o Wolverhampton. Ficou, ainda, um aviso.

Bruno recusou-se a atacar os jogadores, no contexto das rescisões unilaterais de contrato, e insistiu que eles estão a ser manipulados:

"Os jogadores estão a ser manipulados e têm sete dias para pensar e acalmar. É um período no qual os sportinguistas devem ter calma, discernimento. Quem nunca errou? Não podemos mandar logo uma pedra. No fim, tirem as suas ilações a tudo isto, porque se calhar não sabem o que disse hoje [sexta-feira] na conferência. Vamos ver o que acontece e como os jogadores reagem à realidade que estamos a falar".

"Agora vem a contra-informação, porque eu pedi mais dois milhões. Se for apresentada ao Sporting uma proposta exatamente nos mesmos moldes do que foi feito pelo Nápoles, e retirar Adriens e aquilo do Godinho Lopes, eu assino já contrato. Pode ser o Wolves, ele que escolha. A única coisa que tem de trazer é uma proposta igual à que estava aceite do Nápoles, sem segundos assuntos. Os jogadores não podem ser usados para acertos de contas. Caríssimo Rui: uma proposta exatamente igual à do Nápoles, sem acertos de contas pelo meio", rematou Bruno.

Ainda assim, devido ao teor acusatório das cartas de rescisão, Bruno de Carvalho deixou aviso aos jogadores, nomeadamente Patrício e Podence:

"Espero que os jogadores tenham a noção do que é que estão a assinar. Porque não estão a assinar só uma rescisão. Estão a acusar pessoas de coisas más. Espero que eles tenham a noção de que fazer acusações pode levar a outros caminhos legais. Já não estou a falar do Sporting. Espero que eles tenham noção da confusão onde se estão a meter. Espero que os jogadores todos respirem fundo, entendam o que é que lhes está a ser posto à frente e entendam as consequências não só desportivas e financeiras, mas pessoais. Há ali uma parte pessoal".