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Jaime Marta Soares. “Tem de ser dada palavra aos sócios"

17 mai, 2018 - 23:50

Bruno de Carvalho garante que não se demite.

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O presidente da mesa da assembleia-geral do Sporting admite ter de realizar eleições para o conselho fiscal e para a mesa da assembleia geral, dois órgãos que estão demissionários.

"O poder não cai na rua, a mesa da assembleia geral mantém os mesmos poderes. Não conseguindo que Bruno de Carvalho saia é isso que temos de fazer: uma assembleia geral com nota de culpa para a destituição.

Jaime Marta Soares reafirma que vai “manter-me em funções até que marque eleições para os dois órgãos. Se caísse o Conselho Diretivo, eu nomeava uma Comissão de Gestão”.

Na TVI24, o presidente demissionário da mesa da assembleia geral esperava que o presidente Bruno de Carvalho “refletisse e apresentasse a demissão. Está isolado."

"Bruno de Carvalho entende que tem condições para continuar à frente dos destinos do Sporting, o que não é a nossa linha de pensamento. Tem de ser dada a palavra aos sócios", referiu Marta Soares.

Jaime Marta Soares lembrou que os "estatutos do clube têm sempre que ser respeitados" e negou que os membros da Mesa da Assembleia Geral tenham rejeitado na quarta-feira uma reunião com Bruno de Carvalho e restantes direção.

"Não houve qualquer convite atempado para uma reunião. A Mesa estava reunida e subitamente ouve um telefone a perguntar se podíamos passar por uma reunião da direção. Isso não lembra nem ao diabo. Até houve alguns membros que ficaram ofendidos", contou.

O dirigente 'leonino' voltou a lembrar que nos acontecimentos de Alcochete os jogadores recusaram falar com Bruno de Carvalho e que a sua continuidade pode ter um efeito "muito negativo" no clube.

"Não há condições para ele continuar. Há muito que vai necessário reparar e com Bruno de Carvalho não vai ser possível", frisou.

O presidente Bruno de Carvalho garantiu que não se vai demitir da presidência do Sporting. Em comunicado do Conselho Diretivo, o líder leonino sublinhou que a sua decisão é para "bem do Sporting".

"Estão aqui presentes membros do Conselho Diretivo, da Comissão Executiva da SAD e um membro do Conselho Fiscal e Disciplinar. O Sporting está a ser alvo de um ataque interno e externo sem precedentes, com ameaças várias. O objetivo é claramente obrigar à nossa demissão. Para que fique claro desde já, não nos vamos demitir. Sentimos que o nosso dever é, a bem do Sporting, ficar", anunciou.

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