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Fragata da Marinha portuguesa resgata 138 migrantes ao largo de Lampedusa, Itália

25 abr, 2018 - 00:02

Os migrantes estavam numa embarcação em risco de afundamento.

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A fragata da Marinha portuguesa D. Francisco de Almeida resgatou esta terça-feira, ao largo da ilha de Lampedusa, em Itália, 138 migrantes, entre eles 15 mulheres e oito bebés, disse à Lusa fonte do Estado-Maior-General das Forças Armadas.

A embarcação, intercetada pelo navio português numa altura em que "estava em risco de afundamento", tentava chegar à ilha de Lampedusa, acrescentou a mesma fonte.

A tripulação prestou primeiros socorros a vários dos migrantes, mas não se registaram ferimentos graves, segundo a mesma fonte.

Com este resgate, sobe para 266 o número de migrantes identificados e resgatados pelo "D. Francisco de Almeida" durante a sua missão ao serviço da Frontex, a agência europeia de fronteiras.

Na madrugada de domingo, a fragata portuguesa intercetou uma embarcação com 79 tunisinos a bordo, 15 deles menores, que foram entregues às autoridades italianas no porto de Pozallo, na Sicília, Itália.

Na terça-feira, os militares portugueses salvaram 49 migrantes líbios, também junto a Lampedusa, uma ilha que tem sido destino de muitos candidatos à imigração ilegal vindos da Líbia e da Tunísia.

A Marinha portuguesa participa, até 5 de junho, na operação "Themis", no Mediterrâneo Central, em apoio à Agência Europeia de Fronteiras e Guarda Costeira (FRONTEX).

O objetivo da operação "Themis", que substitui a anterior, "Triton", é apoiar a Frontex na redução do fluxo de migração irregular nas fronteiras externas da União Europeia e que tem como tarefa principal a busca e salvamento marítimo.

Segundo dados da agência europeia Frontex, nesta área do Mediterrâneo, já foram resgatados do mar este ano mais de 7.500 migrantes em perigo, ao tentarem atravessar a Europa a partir da costa Norte de África.

A Marinha Portuguesa participa há vários anos neste tipo de missão da Frontex, de controlo exterior de fronteiras da Europa.

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