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Aumentos na Função Pública em 2019? Costa considera assunto "extemporâneo"

16 abr, 2018 - 12:10

Primeiro-ministro garante que próximo ano vai continuar a ser de descongelamento das carreiras.

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O primeiro-ministro, António Costa, considerou, esta segunda-feira, "extemporâneo" colocar a questão sobre aumentos da função pública em 2019, sublinhando, apenas, que, no próximo ano, continuará a política de descongelamento das carreiras.

António Costa falava aos jornalistas no final da sessão de abertura do seminário dos cônsules honorários na Fundação do Oriente, em Lisboa.

"Há um bocado a mania em Portugal de se discutirem fora do tempo cada uma das matérias e este Governo respeita o princípio da negociação coletiva em geral e com a função pública em particular", reagiu o líder do executivo.

Para António Costa, a seu tempo o Governo "olhará para o orçamento do Estado" para 2019, sendo "extemporâneo colocar-se em abril de 2018" a questão de um aumento dos salários da função pública no próximo ano.

"A seu tempo haveremos de negociar o que houver a negociar relativamente 2019 e creio que em abril de 2019 é manifestamente extemporâneo estarmos neste momento a refletir sobre essa matéria. Creio que se há coisa que ninguém pode acusar este Governo é de ter tido uma atitude negativa com o funcionalismo público", disse.

De acordo com António Costa, nesta legislatura, em relação à função pública, o Governo eliminou a totalidade dos cortes de vencimentos, "salvo aos titulares de cargos políticos".

"E avançou-se também com o descongelamento das carreiras, que está este ano a ocorrer. Desde o início desta legislatura, os funcionários públicos têm aumentado o seu rendimento disponível e assim continuará para o ano, quanto mais não seja com a continuação do processo de descongelamento das carreiras", sustentou.

Em relação a eventuais outros ganhos, como aumentos de salários, o líder do executivo respondeu: "Logo veremos, na altura própria."

"Não vale a pena discutir já o que na altura deve ser discutido", acrescentou.

Comentários
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  • Es
    17 abr, 2018 Se 15:02
    Ó seu pantomineiro, é claro que não é agora que se tem que falar em aumentos, isso é um assunto para a campanha eleitoral. Só enganas os tolos!
  • João Lopes
    16 abr, 2018 Viseu 15:13
    O Governo, chefiado por um hábil malabarista e fingidor, silencia a dívida pública que subiu para 246 mil milhões de euros em fevereiro/2018; a carga fiscal é a maior de sempre; abusa das cativações o que origina uma degradação dos serviços públicos em especial na SAÚDE; a produtividade não aumenta; os empregos criados são frágeis e de salários baixos; está centrado no curto prazo…quer manter-se no poder a todo custo…
  • Vá pensando
    16 abr, 2018 Por cá 14:33
    Os que tiveram "aumentos", por via das novas tabelas de IRS, tiveram na realidade "aumentos" de 2 €. E sem contagem integral de tempo de serviço congelado, muitos terão de esperar 2, ou 3 anos para verem o salário sair dos níveis de 2009. Mas acho que isto vai ser revisto, principalmente à medida que se aproximarem as Legislativas e as sondagens começarem a dar o PS cada vez mais afastado da Maioria Absoluta. É que os votos da Função Pública podem não fazer ganhar ou perder Eleições, mas fazem e desfazem Maiorias Absolutas.

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