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Poluição no Tejo. “Sentimo-nos defraudados com o que está a acontecer"

25 jan, 2018 - 12:21

As palavras são da presidente da Câmara de Abrantes, na Renascença, na sequência de mais um episódio de poluição no rio Tejo.

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Manto de espuma "dantesco" cobre Tejo em Abrantes
Manto de espuma "dantesco" cobre Tejo em Abrantes

A presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, diz que o concelho está a ser vítima de uma situação grave perante o investimento que tem feito, reagindo ao aparecimento de uma mancha de espuma branca no rio Tejo. A mancha tem cerca de meio metro e cobriu o leito do rio, na zona de Abrantes, junto à queda de água do açude insuflável.

“Todos nós temos vindo a fazer um investimento muito grande, não só na melhoria daquilo que são as águas drenadas directa e indirectamente para o rio Tejo, como na recuperação das margens do rio para a sua valorização turística, económica e social”, começa por dizer à Renascença.

“Sentimo-nos, portanto, completamente defraudados com aquilo que está a acontecer”, acusa.

“O que verificámos é que, a montante de Vila Velha de Ródão, a água está limpa e a partir de Vila Velha de Ródão a água está poluída”, afirma a autarca.

“Quando se chega ao concelho de Mação, de médio Tejo, e tem o primeiro obstáculo que é a barragem de Belver, imediatamente começa a fazer espuma e, ao longo do trajecto, até Abrantes e até ao açude insuflável, existem várias cascatas naturais que fazem com que o movimento natural da água provoque esta massa incrível de espuma que se vê”, explica ainda.

A Agência Portuguesa do Ambiente já esteve no local a recolher amostras. O dirigente do Movimento pelo Tejo – proTEJO, Arlindo Marques, fala em cenário “dantesco” e “manto de espuma da morte”.

“Parece o cenário de um filme, tanta espuma que mal deixa ver a água”, descreve em declarações à agência Lusa, lamentando a continuação de “gravíssimos problemas ambientais, sociais e económicos”.

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  • Luis Pontes
    27 jan, 2018 Montemor o novo 14:30
    As celuloses foram expulsas dos países mais desenvolvido. Os portugueses vendem o rio e dizem poluam aqui à vontade e deixem. Uma côdea de pão as nossas vilas. Ao longo do tejo a história é a mesna vilas desertificada, gente na emigração mas os autarcas continuam a adorar a suposta riqurza que estas fabricas produzem. Gostava de saber onde estão as fortunas geradas por esta industria pois em Abrantes e Vila velha só vejos gente pobre e na mesma sem trabalho.
  • José Lemos Pinto
    26 jan, 2018 Ovar 23:14
    Onde pára o sr. Ministro do Ambiente perante este repetido crime ecológico? E o sr. Presidente da República não intervém?
  • Pedro Jesus
    25 jan, 2018 Sintra 21:31
    Uma grande vergonha! Isto é uma guerra química ou biológica, ambiental que acabamos por dar cabo de nós... é triste.
  • Rui
    25 jan, 2018 Lisboa 21:20
    Um crime que devia ser punido como na arábia saudita se pune quem derruba uma Palmeira.
  • João Carriço
    25 jan, 2018 20:29
    Mal dum país que não acautela crimes desta natureza e não defende o seu meio ambiente. Deveríamos ser apenas bons gestores dum património natural que não nos pertence e infelizmente, parece que falhámos nessa responsabilidade deixada pelos nossos antepassados. O que dirão as futuras gerações, desta nossa incompetência colectiva ? Não chegou o que aconteceu no verão passado, para além do sofrimento humano, toda a devastação ambiental causada ? O que terá de acontecer mais, para invertermos este caminho de passividade e silêncio, das principais autoridades policiais, administrativas e governamentais ? Um Portugal grande, tem de afirmar-se na Europa e no Mundo, não apenas por razões económicas e turísticas, mas sobretudo pela capacidade de manter a qualidade de vida dos seus habitantes e do valioso Património Natural com que a Mãe Natureza nos contemplou. Somos um País ímpar, pois num espaço tão pequeno, possuímos uma impressionante biodiversidade quer a norte, centro ou sul, litoral ou interior. Apelo com enorme desespero, salvem esta Nossa Casa Colectiva. Os nossos netos, merecem uma paisagem melhor, um ar mais saudável e uma biodiversidade preservada, que os deixe orgulhosos do legado dos seus antepassados.
  • 25 jan, 2018 aldeia 20:22
    Se não se pagar uma simples multa de estacionamento a "Justiça" funciona rápido,nestes CRIMES ambientais,nunca ninguém é punido,que raio de "Justiça" a nossa!............
  • Vergonha
    25 jan, 2018 Lisboa 20:10
    A empresa que fez isto não tem qualquer interesse pelo meio ambiente, nem pelas pessoas ... ou seja, o que for que esta empresa vende não deve ser bom para ninguem, por que se tal demonstra falta de respeito por aquilo que é de todos nós, temos que saber quem é ela para que mais ninguem compre o que seja, se faz isto para todos verem, imaginem o que possa fazer dentro de quatro paredes
  • 25 jan, 2018 19:46
    Trata-se de uma situação que está à vista de todos. Só não fecham a fábrica causadora desta situação porque outros valores se levantam. É caso para perguntar: Onde anda o Sr Presidente da República agora ?
  • fanã
    25 jan, 2018 aveiro 18:41
    O Sr. Presidente da República , é a instância mais indicada e poderosa para por fim a esta VERGONHOSA SITUAÇÃO ......................ATUE POR FAVOR !!!!!!
  • antonio
    25 jan, 2018 lisboa 17:37
    "..O que verificámos é que, a montante de Vila Velha de Ródão, a água está limpa e a partir de Vila Velha de Ródão a água está poluída”, afirma a autarca. ..." senhores jornalistas , que empresas existem nessa localização que possam ter provocado isto ? isto é que importa saber, qual o nome da empresa ? obrigado

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