22 jan, 2018 - 13:30
O cardeal patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, definiu, esta segunda-feira, o cónego João António de Sousa como "um grande servidor da Igreja".
D. Manuel Clemente presidiu, esta manhã, à missa exequial de João António de Sousa, na paróquia de Nossa Senhora do Amparo de Benfica, onde centenas de pessoas se juntaram para a despedida de um homem que foi ali pároco e que, no seu percurso, teve forte ligação à Universidade Católica, que ajudou a lançar, e à Rádio Renascença, onde foi vice-presidente e, depois, durante 15 anos, presidente do Conselho de Gerência.
"Foi dos primeiros padres que o cardeal Cerejeira mandou formar, tendo em vista o seminário dos Olivais e a fundação da Universidade Católica, onde veio a ser professor", recordou o patriarca de Lisboa, em declarações à Renascença, sublinhando, ainda, a "aplicação e sentido de serviço" do cónego falecido na sexta-feira.
"Com ele, era tudo sempre muito correcto, bem feito, pontual", recordou, ainda, D. Manuel. "Ainda há pouco tempo falei com ele e senti a serenidade que tinha diante daquilo que ele, talvez, já previsse: a última etapa da sua vida", acrescentou.
Depois da missa celebrada esta manhã, a urna com os restos mortais do cónego João António de Sousa seguiu para a sua terra-natal, Casais de Igreja, na freguesia de Assentiz, concelho de Torres Novas.
João António de Sousa morreu na sexta-feira, aos 89 anos. Nasceu a 18 de Novembro de 1928 e foi ordenado sacerdote a 29 de Junho de 1951.
No seu ministério sacerdotal, foi assistente da Acção Católica, presidente do conselho de gerência da Rádio Renascença, professor na Universidade Católica e pároco, entre 1982 e 2007, de Nossa Senhora do Amparo de Benfica, onde ainda colaborava.