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Atentado a igreja no Egipto faz pelo menos nove mortos

29 dez, 2017 - 11:15

Uma das vítimas é polícia e o atacante foi ferido e detido. Os coptas, como se chamam os cristãos no Egipto, têm sido vítimas frequentes de atentados.

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Pelo menos nove pessoas morreram esta sexta-feira num ataque a uma igreja a sul do Cairo, no Egipto, outras cinco ficaram feridas, segundo o ministério da Saúde.

A igreja de Mar Mina foi atacada por um homem armado, mas a polícia presente no local fez frente e conseguiu ferir e deter o terrorista. Segundo o Ministério do Interior, pelo menos um polícia foi morto ao defender a igreja. As restantes vítimas são civis que se encontravam no local e duas que se encontravam numa loja a poucos quilómetros, contra a qual o terrorista disparou antes de se dirigir à Igreja. Dois dos feridos são mulheres e encontram-se em estado grave.

Logo depois do incidente as versões sobre o ataque mudaram várias vezes. Chegou-se a falar em dois atacantes, dizendo que um teria sido morto e outro detido, elevando o total de mortos para 10.

A comunidade cristã do Egipto tem sido frequentemente atacada por extremistas islâmicos. Os cristãos egípcios, conhecidos como coptas, são a maior comunidade cristã de todo o mundo árabe em números brutos, contabilizando cerca de 10 milhões, perto de 10% da população. Os ataques costumam acentuar-se por altura das principais festividades cristãs. Os coptas celebram o Natal no dia 7 de Janeiro e o Governo tem reforçado a presença das forças de segurança junto das igrejas neste período.

Este mais recente ataque ocorreu na região de Helwan e mobilizou imediatamente as autoridades e o responsável pelas forças de segurança.

Uma insurreição jihadista tem feito centenas de vítimas ao longo deste ano, incluindo mais de 300 vítimas de um ataque a uma mesquita frequentada por muçulmanos sufis, em Novembro.

[Notícia actualizada às 15h29]

Comentários
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  • CAMINHANTE
    29 dez, 2017 LISBOA 14:40
    É o pensamento estrutural do Islamismo... alguns líderes desses Países, como o caso do Egipto ( onde os ditos Coptas já eram Cristãos antes de aparecer o Islamismo), bem tentam seguir a norma de respeito pela liberdade Religiosa e por um certo "laicismo" do Estado, mas o "clero" e a muitos dos crentes, fanatizados, não estão para aceitar tal forma CIVILIZADA de sociedade. O "multiculturalismo" e a "liberdade Religiosa" é só para o Ocidente, decadente e em marcha acelerada para a Islamização. Não se cuidem, não...

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