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Mensagem de Natal

António Costa. Mais e melhor emprego é a prioridade do Governo para 2018

25 dez, 2017 - 21:00 • Paula Caeiro Varela

Primeiro-ministro não esquece as vítimas dos incêndios, que devastaram o país e promete tudo fazer para que não se repitam.

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Incêndios e economia dominam mensagem de Natal do primeiro-ministro
Incêndios e economia dominam mensagem de Natal do primeiro-ministro

António Costa traça como prioridade para 2018 o emprego. Não apenas mais, mas melhor emprego, diz o primeiro-ministro na sua mensagem de Natal, transmitida esta segunda-feira.

O primeiro-ministro diz que tem sido possível alcançar o compromisso que deixou no primeiro Natal que esteve em São Bento: mais crescimento e maior igualdade e assume novo compromisso para o próximo ano.

“O emprego está no centro da nossa capacidade de conquistarmos o futuro; não apenas mais, mas sobretudo melhor emprego. Essa é a prioridade que definimos para o ano de 2018: emprego digno, salário justo, oportunidade de realização profissional são condições essenciais para os jovens perspectivarem o seu futuro aqui connosco, em Portugal”, anuncia António Costa, acrescentando que o futuro não pode ser adiado, tem de ser “um futuro alicerçado em boas oportunidades de formação e emprego qualificado, de habitação acessível, numa sociedade dinâmica e aberta ao mundo que garanta a liberdade de plena realização pessoal e familiar”.

António Costa não esquece, por outro lado, as vítimas dos incêndios que devastaram o país e promete, desta vez - ao contrário do que disse em Outubro - , tudo fazer para que não se repitam.

Um ano que o país não pode esquecer

O primeiro-ministro começa, aliás, a sua mensagem por aí, pela recordação de um ano que o país não pode esquecer.

“O ano que agora termina foi dramaticamente marcado pela perda de vidas humanas, que enlutaram famílias e devastaram grande parte do território. Não esqueceremos nunca a dor e sofrimento das pessoas nem o nível de destruição desta catástrofe; foi uma tragédia para as famílias, para as populações, para todo o país. Foi um momento de luto nacional que sofremos colectivamente”, recorda Costa, que também salienta que aquilo que foi a resposta positiva aos acontecimentos.

“Não esqueceremos também a coragem, o altruísmo, a entre-ajuda e a solidariedade que cresceu em todo o país; não esqueceremos a vontade de reconstruir o que foi destruído e de fazer renascer o que foi devastado”, continua o chefe do Governo, acrescentando que “agora é tempo de dar nova vida ao que o fogo consumiu; de reerguer as casas destruídas, de recuperar a capacidade produtiva das empresas, de devolver o verde aos territórios e a esperança”.

O primeiro-ministro reafirma “ o compromisso de acompanhar este esforço, de fazer tudo o que tem de ser feito para prevenir e evitar tragédias como a que vivemos, melhorando a prevenção, alerta e socorro e capacidade de combate, mas sobretudo concentrando-nos no que exige tempo mas é absolutamente decisivo e estrutural: a revitalização do Interior e o reordenamento da floresta”.

Passando depois à segunda parte da sua mensagem, Costa diz que os portugueses têm provado colectivamente que são capazes de superar a adversidade, assim será com os incêndios, assim foi com a crise económica. O primeiro-ministro considera que o país libertou-se da austeridade, conquistou a credibilidade, pelo que agora é tempo de vencer os bloqueios ao desenvolvimento.

Mensagem de Natal do primeiro-ministro na íntegra
Mensagem de Natal do primeiro-ministro na íntegra

O caminho, diz, não tem sido fácil, muitos duvidaram do compromisso que fez há dois anos – mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade - , mas, continua Costa, a descida das taxas de juro mostra que é “um caminho sólido e sustentável”. Por isso, quer deixar uma mensagem de esperança baseada na meta de mais e melhor emprego, com salários dignos e oportunidades de realização profissional.

“Só assim teremos um crescimento sustentável, um país preparado para agarrar as oportunidade que o futuro nos traz e para enfrentar os desafios tão complexos do século XXI como as alterações climáticas, ou a construção da sociedade digital e o declínio demográfico”, afirma o primeiro-ministro, concluindo: “Este ano confirmou que perante as dificuldades os portugueses se unem na solidariedade e determinação, e é com essa energia e com essa vontade que contamos em 2018 continuar com mais crescimento, melhor emprego, maior igualdade.”

Comentários
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  • indignidade
    26 dez, 2017 Santarém 15:55
    Nem tive pachorra para ouvir a lengalenga toda pois aquilo mais parecia um discurso de auto-promoção como o senhor Costa tanto gosta de se aproveitar do que uma mensagem de Natal ainda por cima envenenada com a afirmação de que não se esquece das vítimas do incêndio quando na hora de crise virou costas e se foi bronzear para bem longe livre de problemas e em paz com a sua consciência.
  • Joice
    26 dez, 2017 Loures 14:55
    O que dirão os psicólogos da expressão facial do Sr. Àkosta?? Promete o quê?? Que não se repita?? A insanidade mental apoderou-se dos nossos governantes, Então o que é que aconteceu em outubro?? Não foi uma repetição do que aconteceu em junho?? Haja alguma decência! Tu queres construir o quê?? Uma "sociedade digital"?? Pois o teu problema é esse, é que olhas para as pessoas como se elas fossem números, Não tens coração. És O Homem de Lata!
  • Americo
    26 dez, 2017 Leiria 11:51
    Bom dia. Simplesmente hipócrita.
  • Alberto
    26 dez, 2017 FUNCHAL 10:00
    Costa nunca esquecerá; todos os anos, nessa data, irá de férias.
  • Baba de camelo
    26 dez, 2017 filho da p 09:23
    continua a viver no faz de conta docinho
  • joao123
    26 dez, 2017 lisboa 06:33
    Continua a insistir no discurso do " fim da austeridade" , ou não percebe nada de economia e não sabe fazer contas ou é mal intencionado o que é bem pior. Deve pensar que os portugueses são burros e não sabem fazer contas. Esta falta de honestidade intelectual da maior parte dos nossos políticos é que levam ao atraso deste país, assim como um povo que discute política como se os partidos fossem clubes de futebol em vês de ver o que de bem ou mal eles fazem...
  • Cidadão
    25 dez, 2017 Planeta Terra 23:26
    Vamos a vêr se não voltas a ir para férias enquanto o Pais arde, desculpando-te que estarias sempre contactável!!! Essa não foi de um 1º Ministro. Quanto muito de umfuncionário de uma qualquer empresa, que se eclipsa para as suas merecidas (??) férias. Que se revele á altura das obrigações e deveres que voluntáriamente assumiu. Bom Ano!!!
  • Filipe
    25 dez, 2017 évora 22:05
    O Hitler discursava bem melhor e depois teve o fim merecido !

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