Segundo o portal de notícias do Vaticano, “com exceção de uma pessoa, que permaneceu na Venezuela, todos chegaram a Roma" durante a tarde de domingo, e "são agora hóspedes da Santa Sé”.
Entre elas, destaca-se o Colégio São Francisco de Assis, gerido pela Ordem dos Frades Menores Franciscanos, que foi ocupado, na terça-feira, por policias e um grupo de funcionários do Ministério da Educação.
Província Centro-Americana da Companhia de Jesus condena a nova agressão contra os jesuítas, considerando que faz parte de um contexto nacional de repressão sistemática qualificada como “crimes contra a humanidade”.
Para a Associação de Universidades (Ausjal), confiada à Companhia de Jesus na América Latina, a decisão do governo da Nicarágua é “um atentado contra a autonomia universitária, a liberdade académica e os direitos humanos”. Nos últimos anos, o Governo de Ortega tem imposto várias medidas repressivas contra a Igreja.
O grupo de peritos da ONU apresentou, em março, um relatório em que denunciava “violações de direitos humanos que configuram crimes contra a humanidade”, e que estão a ser cometidos “contra civis na Nicarágua”.