nagorno-karabakh

O secretário do Conselho de Segurança arménio, Armen Grigoryan, acusou esta quarta-feira a Rússia de retirar o território do Nagorno-Karabakh à Arménia para o devolver ao Azerbaijão.

A reversão da situação ocorre a menos de dez dias da dissolução da autoproclamada república separatista do Nagorno-Karabakh, prevista desde finais de setembro por um decreto de Chakhramanian para 01 de janeiro de 2024, e mais de 30 anos após a sua proclamação.

A Arménia será o 124º Estado a aderir ao Estatuto e o 19.º Estado do grupo da Europa de Leste a fazê-lo.

No total, são já 12 milhões de euros transferidos para o apoio da população deslocada.

Primeiro-ministro arménio diz que acordo será alcançado "nos próximos meses".

A agência noticiosa iraniana Irna noticiou que os ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Turquia, Arménia, Azerbaijão e Irão iriam discutir as "conversações de paz" entre Yerevan e Baku.

Por seu lado, o Ministério de Defesa da Rússia denunciou um ataque com armas leves contra uma patrulha conjunta das Forças de Paz russas e militares azeris em Nagorno-Karabakh, sem que fossem relatadas vítimas.

No início de outubro, o mês do rosário e das missões, Francisco pediu que se reze pela martirizada Ucrânia e por todas as terras feridas pela guerra.

O Azerbaijão garante que vai tratar todos os habitantes do enclave no sul do Cáucaso por igual, mas as autoridades arménia, em Erevan, não acreditam e falam em "mentiras".

O Nagorno-Karabakh foi governado por autoridades separatistas arménias durante cerca de 30 anos.