“Não é uma greve dos trabalhadores das Misericórdias, é uma greve promulgada por um sindicato”, diz o presidente da União das Misericórdias Portuguesas.
O presidente da União das Misericórdias Manuel Lemos vinca que as instituições vivem "muito de comparticipações públicas" e fazem o equilíbrio entre o que recebem e o que podem pagar.
Ministério Público tem mais de 300 investigações em curso. Associação de lares privados alerta que a situação é mais preocupante nos lares clandestinos. União das Misericórdias reconhece que o número é elevado, mas fala também em "surto de denúncias por dá cá aquela palha".
Manuel Lemos sublinhou a urgência de a gestão de altas nos hospitais ter em atenção as pessoas com demência, especialmente os casos de utentes mais novos que, tendo alguma demência caem e partem um braço.
Manifestação contou com o apoio do PCP e do Bloco de Esquerda. A mais recente proposta de aumentos salariais, para 2024, "tinha aumentos salariais de dois euros e de três euros", denuncia o sindicato.
Numa altura em que a instituição celebra 525 anos de existência, o Provedor António Tavares afirma em entrevista à Renascença que “sem Estado Social não é possível termos mais inclusão, não é possível termos mais solidariedade”.