Em vez de defenderem o cancelamento da mensagem natalícia de um Patriarca de Lisboa (o atual ou outro), mais compreensível seria que os defensores do laicismo fundamentalista aconselhassem os primeiros-ministros (o atual ou outro) a acabarem com as suas mensagens de Natal. Se não compreendem que um Patriarca de Lisboa possa falar ao país através da RTP, na véspera de Natal, por que razão acolhem favoravelmente a mensagem de um primeiro-ministro, no dia de Natal?
Recordando os três valores fundamentais do discurso de Natal do primeiro-ministro (paz, solidariedade e confiança), João Torres disse que estes "unem e mobilizam as portuguesas e os portugueses".
Nuno Melo atribui ao primeiro-ministro quatro cognomes: "o esbanjador", "o "eutanasiador" da Constituição, "o cobrador de impostos" e "o responsável pela emigração dos jovens".
Jorge Pires, do comité-central dos comunistas, aponta que António Costa "falou várias vezes" em "confiança", mas sem intenção de abordar soluções para os problemas com que "o país real se preocupa", como os salários e a inflação.
Hugo Soares acusa primeiro-ministro de "não ter uma palavra para principais problemas" dos portugueses e de chegar tarde nos a apoios às famílias perante a escalada da inflação.
O primeiro-ministro diz na mensagem de Natal que há "razões para ter confiança" e puxa dos galões pelos resultados obtidos no défice e na dívida, que colocam o país "ao abrigo das turbulências do passado". António Costa contraria as oposições e argumenta que o país se tem aproximado "das economias mais desenvolvidas da Europa, com o investimento das empresas, as exportações e o emprego a crescerem".
O primeiro-ministro diz na mensagem de Natal que há "razões para ter confiança" e puxa dos galões pelos resultados obtidos no défice e na dívida, que colocam o país "ao abrigo das turbulências do passado". António Costa contraria as oposições e argumenta que o país se tem aproximado "das economias mais desenvolvidas da Europa, com o investimento das empresas, as exportações e o emprego a crescerem".
D. José Tolentino de Mendonça que "o tesouro maior de uma sociedade é a pessoa humana", pelo que os cristãos devem estar atentos e cuidar de quem precisa.