Médicos manifestam indisponibilidade para fazer horas extraordinárias acima do limite legal, caso Governo e sindicatos não cheguem a acordo nas próximas negociações.
Segundo o Governo, a abertura de mais de 300 vagas possibilitará "uma maior equidade no acesso aos cuidados de saúde médicos, minimizando as assimetrias regionais que possam persistir, sobretudo em zonas mais periféricas ou de maior pressão demográfica".
Números provisórios da ACSS indicam que o Serviço Nacional de Saúde teve uma despesa com horas extra de médicos superior a 200 milhões de euros nos primeiros oito meses do ano. Em média, cada médico já realizou 137 horas suplementares em 2023.
Com a fixação destas vagas, o Governo reforça a posição do Serviço Nacional de Saúde enquanto elemento central e estruturante da formação médica em Portugal.
O protesto dos médicos internos, que decorre até quinta-feira, coincide com a greve às horas extraordinárias dos médicos de família que deveria ter terminado na terça-feira, mas que continua até 22 de setembro.
O serviço de Ginecologia/Obstetrícia do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), localizado no Hospital de Caldas da Rainha, encerrou temporariamente a 01 de junho, para obras de requalificação, devendo reabrir em novembro.
O dia de hoje é de paralisação nas unidades de saúde do centro do país. As dificuldades vão sentir-se sobretudo em consultas e cirurgias programadas, mas estão garantidos os serviços mínimos nas urgências.