Em causa está o programa “Mais Médicos” que prevê para 2024 um plano de formação partilhada para atrair jovens médicos para territórios pouco povoados, através de benefícios salariais e de habitação.
Os médicos internos da formação geral vão desenvolver a sua formação em diferentes especialidades e serviços nas unidades hospitalares do CHUA e nos centros de saúde.
A líder do Bloco de Esquerda visitou o Hospital de Évora e anunciou que vai apresentar uma proposta para que o Orçamento do Estado para 2023 inclua apoios à habitação, diferentes dos incentivos até agora em vigor e que “não servem”.
"Não há falta de médicos, há falta de médicos a sujeitarem-se a isto que nos obrigam", afirma a porta-voz destes profissionais de saúde após uma reunião com a Ordem.
Bastonário diz que “é importante que a Inspeção Geral de Atividades em Saúde verifique o que está a acontecer nos serviços de saúde e ela própria alerte, publicamente", para a situação "extremamente grave" das urgências.
Solidários com os médicos internos, os especialistas de Ginecologia e Obstetrícia elencam um conjunto de problemas e preocupações, numa carta enviada ao Presidente da República e ao Governo.
Na missiva da semana passada, internos avisam que vão pedir escusa de responsabilidade sempre que estiverem destacados para a urgência e as escalas não cumprirem regulamentos.