Ainda se lembra deste questionário? As 36 perguntas pretendem verificar a atividade de potenciais ministros e secretários de Estados e dos seus agregados familiares nos últimos três anos, antes de serem nomeados para cargos no executivo.
Mecanismo criado pelo Governo de António Costa vai ser aplicado por Marcelo Rebelo de Sousa para garantir que o novo Executivo de Luís Montenegro é à prova de "casos e casinhos".
O Presidente da Républica refere-se ao questionário de 36 perguntas como um mecanismo de ensaio, mas não tem dúvidas de que se deve aplicar a quem entra no Governo e a quem já lá está.
A posição dos democratas-cristãos surge depois de o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, ter confirmado que é alvo de inquérito por um alegado esquema de viciação de obras públicas atribuídas a empresas privadas.
O presidente do PS disse esperar que, a partir de agora, "as escolhas sejam as melhores possíveis, porque o objetivo dessa medida é não apenas facilitar a vida de quem escolhe, como dar um acréscimo de consciência àquele que se sujeita a ser escolhido".
António Costa definiu diversas prioridades do partido e do governo para o próximo trimestre, como as negociações com os sindicatos de educação, o serviço nacional de saúde e fechar o ciclo da descentralização.