O Presidente da Républica refere-se ao questionário de 36 perguntas como um mecanismo de ensaio, mas não tem dúvidas de que se deve aplicar a quem entra no Governo e a quem já lá está.
A posição dos democratas-cristãos surge depois de o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, ter confirmado que é alvo de inquérito por um alegado esquema de viciação de obras públicas atribuídas a empresas privadas.
O presidente do PS disse esperar que, a partir de agora, "as escolhas sejam as melhores possíveis, porque o objetivo dessa medida é não apenas facilitar a vida de quem escolhe, como dar um acréscimo de consciência àquele que se sujeita a ser escolhido".
António Costa definiu diversas prioridades do partido e do governo para o próximo trimestre, como as negociações com os sindicatos de educação, o serviço nacional de saúde e fechar o ciclo da descentralização.
O questionário para a verificação dos potenciais candidatos a governantes em debate no São à Sexta desta semana, com Eurico Brilhante Dias a reconhecer que o mecanismo pode levantar problemas. "Quantas fugas de informação teremos sobre quem vai tomar posse?", questiona o líder parlamentar do PS. Pelo PSD, Joaquim Miranda Sarmento levanta outras questões. Por exemplo, o que acontece se "um questionário daqueles for divulgado?"