O embaixador de Portugal na Venezuela recomendou que a comunidade portuguesa permaneça tranquila e "sólida nos seus propósitos", mas equidistante de questões que dividam o país, onde Maduro foi proclamado Presidente reeleito em julho, um resultado contestado pela oposição.
O pedido da líder da oposição na Venezuela teve lugar num áudio divulgado nas redes sociais, no dia em que venezuelanos radicados em diferentes países realizam protestos para exigir justiça àquela instância judicial.
Na rede social X (antigo Twitter), o Vente Venezuela alegou ainda que "o regime sequestrou Marcos Castillo, advogado e membro do Comando Com a Venezuela" em Apure, no sudoeste do país.
A líder da oposição pediu aos venezuelanos que vivem em Espanha para "reivindicarem" juntos que González seja reconhecido como chefe de Estado eleito e tome posse a 10 de janeiro de 2025, concentrando-se na terça-feira.
De acordo com os números oficiais, mais de 2.400 pessoas foram detidas em protestos pós-eleitorais e 25 foram mortas em atos de violência que o Governo atribui à oposição.
Milhares de pessoas manifestaram-se nas principais cidades da Venezuela, atendendo ao pedido de Machado e González Urrutia. Manifestações contra Nicolás Maduro multiplicaram-se por várias partes do mundo.
Ministro dos Negócios Estrangeiros conversou, na segunda-feira, com Maria Corina Machado, a líder da oposição venezuelana, e Edmundo González, sobre as eleições no país e a onda de repressão.
Maria Corina Machado promete continuar a sair à rua e volta a acusar o regime do Presidente Nicolás Maduro de falsear os resultados das eleições de domingo passado.