O Presidente despediu-se de Moçambique, a que chama "segunda pátria", declarando que a cada visita fica a gostar ainda mais deste país "enfeitiçante" que conhece desde a juventude. Prometeu regressar em agosto.
Marcelo Rebelo de Sousa escusou-se a comentar a decisão judicial que permitiu que o neonazi Mário Machado deixasse de cumprir a medida de coação de apresentações periódicas às autoridades, para se deslocar à Ucrânia. "Não tenho de me pronunciar sobre essa questão", disse.
Como Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armada Portuguesas, manifestou-se "muito, muito honrado pela intervenção da União Europeia, e em particular a intervenção portuguesa, muito qualificada e muito eficaz".
É a terceira visita oficial de Marcelo Rebelo de Sousa a Moçambique com uma “forte componente militar”. Numa passagem pela escola portuguesa de Maputo, o Presidente da República aproveitou a oportunidade para falar da importância do ensino em tempos de guerra. A visita termina no domingo ao fim do dia com um encontro com a comunidade portuguesa. Na segunda-feira de manhã regressa a Lisboa.
Presidente da República português chegou a Moçambique para uma visita oficial. O Chefe do Estado tem uma ligação afetiva com o pais, dado que o seu pai foi governador de Moçambique nos anos 60. A visita numa altura em que decorre a ofensiva militar da Rússia na Ucrânia, uma decisão que não foi condenada por Moçambique na Assembleia Geral das Nações Unidas.