Manuel Reis Campos revela que, até 26 de abril, só foram pagas 11% das verbas. À Renascença, o responsável diz, ainda, que o setor da construção necessita de 80 mil trabalhadores para executar as obras do PRR.
A ocupação hoteleira no Algarve ultrapassou em julho os níveis de 2019, o melhor ano turístico de sempre, revelou a AHETA. Para agosto já se perspetiva novo recorde.
Restauração, agricultura e construção são três setores de atividade que reclamam trabalhadores. A falta de mão de obra é mais um fator negativo a ter em conta na caminhada para uma retoma económica que se pretende duradoura.
"O Governo que sair das eleições vai ter que resolver o problema da mão-de-obra connosco." Se nada for feito podem-se "perder os dinheiros comunitários", alerta responsável da construção civil.
Várias associações empresariais do interior do país alertam para o número de empresas que não consegue atrair trabalhadores. Há muitas vagas por preencher e são cada vez mais. Em alguns casos, está já a travar investimentos, a impedir expansão de negócios e a fazer derrapar entregas de encomendas e obras.
Empresas não conseguem dar resposta à procura devido à falta de mão de obra. Após a crise de 2008, muitos trabalhadores saíram de Portugal. E agora não vão voltar. Sem imigração, não será possível fazer a “substituição geracional” que não está a acontecer, defende Ricardo Pedrosa Gomes, presidente da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços.