A fase mais critica da pandemia, que condicionou o acesso à saúde para os doentes não-Covid, parece estar de partida, mas a curva média do número de mortes não regressou aos níveis de 2019 e até está a aumentar. Situação que preocupa os especialistas ouvidos pela Renascença.
Investigadores do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto e médicos do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto descobriram um método "inovador" que pode permitir o diagnóstico precoce do cancro renal, foi hoje anunciado.
O rastreio destina-se a mulheres entre os 50 e os 69 anos e assintomáticas, que não tenham feito mamografia há seis meses, não tenham colocado próteses nem sofrido de cancro.
Próteses, soutiens, fatos-de-banho ortopédicos, cabeleiras a preços mais reduzidos e apoio emocional. Respostas diversificadas do Movimento Vencer e Viver, que, em Viseu, conta com dez voluntárias e uma média de atendimento semanal de dez mulheres mastectomizadas.
A medida surge depois de vários estudos que indicam o álcool como um fator de risco para vários tipos de cancro. Para lá dos rótulos, pode estar em causa o fim de patrocínio de marcas de bebidas alcoólicas a eventos desportivos e um aumento de impostos.
A medida surge depois de vários estudos que indicam o álcool como um fator de risco para vários tipos de cancro. Para lá dos rótulos, pode estar em causa o fim de patrocínio de marcas de bebidas alcoólicas a eventos desportivos e um aumento de impostos.
Ministra da Saúde anunciou que o diagnóstico precoce de doentes com cancro voltou aos níveis pré-pandemia em 2021. Luís Costa, que preside ao colégio de Oncologia da Ordem dos Médicos e é, também, diretor do Serviço de Oncologia do Hospital de Santa Maria, avisa que essa evolução "não conta a verdade toda". Para este especialista, a estabilidade governativa dos próximos anos e o PRR serão fundamentais para reorganizar os serviços de saúde na deteção atempada dos cancros. Em particular, os centros de saúde que têm estado quase exclusivamente dedicados ao combate à Covid-19.
No rastreio do cancro do cólon e reto, é estimado um défice de cerca de 900 mil convocatórias por ano. Diretor do Programa Nacional para as Doenças Oncológicas diz que “é o único rastreio cuja população elegível inclui homens e mulheres pelo que é o programa com maior população a rastrear por ano”. No cancro da mama é necessário realizar cerca de 120 mil convocações por ano.