A falta de pessoal, a desmarcação de consultas e o atraso na entrega de exames estão entre as principais preocupações dos doentes oncológicos do IPO, no Porto.
A primeira convidada da terceira temporada do podcast "O Melhor de Portugal", que pode ouvir ao sábado no "Manhã Manhã" da Renascença, usa todo o seu conhecimento para uma luta hercúlea, para combater um inimigo temível. Olhando pela sua lente, pelos seus cálculos e muitos ensaios, descobre coisas que mais ninguém viu até agora, imagina futuros que não sonhamos.
Uma moagem e uma padaria vão produzir e vender mil pães por um preço simbólico de um euro - a unidade - e doar todo o valor angariado à Liga Portuguesa Contra o Cancro. Iniciativa também visa combater alguns tabus associados ao consumo do pão, nomeadamente no que se refere ao aumento de peso.
Embora o cancro tenda a ser mais comum em pessoas mais velhas, os dados sugerem que os casos entre pessoas com menos de 50 anos aumentaram em muitas partes do mundo desde a década de 1990.
Para o líder do grupo de Imunologia Celular e Molecular e coordenador do projeto, Carlos Eduardo Calzavara, os resultados abrem portas para novas pesquisas que podem permitir estratégias complementares para o tratamento do cancro da mama.
O alerta é de Henrique Barros, diretor do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto que dá como exemplo os novos casos de cancro do estômago. Na visão do especialista, o nosso país continua a falhar também no acesso à profilaxia pré-infeção por VIH e defende um acesso à medicação preventiva semelhante ao da pílula anticoncecional.