É o retrato de uma situação caótica. Nos serviços públicos são dias a fio com dezenas de pessoas em filas, à espera da abertura e da senha para tratar de assuntos nas finanças ou na segurança social. Um cenário comum nos últimos meses.
Quando as portas da Loja do Cidadão abriram, às 8:30, havia 178 pessoas à espera. À Lusa, uma agente da PSP revelou que, “para o que é habitual, até está pouca gente”.
Serviço de Estrangeiros e Fronteiras refere que, depois de Cascais, Loulé é o segundo concelho do país em que se concretiza o protocolo de cooperação entre o SEF e os municípios.
O processo da deliberação foi aberto em 2018, após participações de trabalhadores da Loja do Cidadão de Braga reportarem que, para atribuírem uma chave móvel digital aos cidadãos, tinham de se autenticar com o seu próprio cartão de cidadão.
O anúncio é feito pela ministra da Justiça. A modalidade Casa Aberta permitiu atender perto de 50 mil pessoas e não atingiu a capacidade máxima de atendimento dos serviços.
O modelo de atendimento passou a ser feito por ordem de chegada na generalidade das repartições, "com a exceção de alguns balcões que sempre funcionaram, praticamente de forma exclusiva, com agendamento prévio", esclarece o ministério da Justiça. Nalgumas conservatórias, as senhas para a renovação do passaporte esgotam em menos de meia hora e com uma fila que não supera as 30 pessoas.
Ao longo deste sábado, registaram-se filas em várias Lojas do Cidadão e houve locais, como a Loja do Cidadão das Laranjeiras, em Lisboa, onde as senhas esgotaram antes do meio-dia.
O Ministério da Justiça revela que nos Espaços Cidadão foram realizadas mais de 180 mil renovações do CC e feitas mais de 26 mil entregas deste documento.