"O país tem um problema com as escutas", afirma José Cunha Rodrigues, em entrevista à Renascença e ao jornal Público. O antigo procurador-geral da República critica tendência de agentes da justiça para "investigar sentados" e afasta a existência de uma campanha contra o Ministério Público.
Ex-procurador-geral da República considera um “exagero” a comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas e diz-se perplexo que o Parlamento continue a visar o Presidente da República.
Ex-procurador-geral da República considera um “exagero” a comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas e diz-se perplexo que o Parlamento continue a visar o Presidente da República.
Em entrevista ao programa Hora da Verdade, da Renascença e do jornal Público, o ex-procurador-geral da República considera um “exagero” a comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas. Cunha Rodrigues diz-se perplexo que o Parlamento continue a visar o Presidente da República.
Para o ex-PGR o MP deve "explicar o que é necessário explicar", ainda que seja "evidente que isso expõe sempre os agentes de justiça à crítica dos órgãos de comunicação".
Por razões imperativas de defesa da democracia e da defesa do Estado de Direito, Cunha Rodrigues quebra o silêncio. Se ainda fosse procurador-geral da República - diz em exclusivo à Renascença - nunca o teria permitido.