Federação de Sindicatos da Função Pública não coloca de parte entrar num período de greves e de luta já este ano se o novo governo, que ainda nem entrou em funções, não garantir que o aumento de salários e a valorização das carreiras vai manter-se.
"Se até meados deste mês estes problemas não estiverem resolvidos, a Fesap vai promover uma greve nacional na área da saúde relativamente aos CIT e às carreiras dos concursos não abertos como o dos inspetores externos", avisou José Abraão.
Boletim estatístico do emprego público indica que a média de idades na Administração Pública supera os 48 anos. Registos e Notariado e administração fiscal são as carreiras mais envelhecidas.
Secretário-geral da Fesap acredita que há, com o atual executivo, "uma outra visão da política" e que, por haver "uma maioria absoluta, o Governo não tem espaço para dizer que não faz" o que promete.
Secretário-geral da Fesap acredita que há, com o atual executivo, "uma outra visão da política" e que, por haver "uma maioria absoluta, o Governo não tem espaço para dizer que não faz" o que promete.
Em entrevista à Renascença e ao jornal Público, o líder da Fesap, José Abraão, diz não querer acreditar na interrupção da legislatura, mas avisa o Governo que "é altura" de "assumir as suas responsabilidades"
Em entrevista à Renascença e ao jornal Público, o líder da Fesap, José Abraão, diz não querer acreditar na interrupção da legislatura, mas avisa o Governo que "é altura" de "assumir as suas responsabilidades"
José Abraão, secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública, vai aguardar pelas negociações com o Governo, que considera ter "margem para negociar". Certa é a reprovação total ao anúncio feito por António Costa do aumento de 2% dos ordenados.
Sindicalista militante do PS diz-se satisfeito com o resultado das eleições de 30 de janeiro e considera que os sindicatos terão, agora, mais espaço para negociar com o Governo. Acredita que a UGT não vai perder força face a um executivo socialista. Se for preciso, haverá protestos na rua.
Numa carta aberta enviada aos partidos concorrentes às legislativas de 30 de janeiro, a estrutura sindical exige o fim da precariedade, a criação do vínculo único à Administração Pública e a valorização dos serviços públicos, dos salários e das carreiras.