O presidente do IPO do Porto pede ao governo “visão estratégica” para atrair mais investigação clínica e “investimento na tecnologia” para garantir mais “qualidade de vida” aos doentes de cancro.
No 50º aniversário da instituição, o presidente afirmou que quer que o IPO se torne “num centro de referência para treino de cirurgia oncológica robotizada”.
A Associação Acreditar tem uma casa no Porto que acolhe crianças e jovens com cancro e suas famílias. A estrutura facilita as idas aos tratamentos no IPO para quem mora longe. Muitas acabam por passar o Natal afastadas da sua residência, numa "grande família".
A falta de pessoal, a desmarcação de consultas e o atraso na entrega de exames estão entre as principais preocupações dos doentes oncológicos do IPO, no Porto.
Os investigadores explicam ter identificado, através de técnicas computacionais, novos compostos capazes de inibir os "checkpoints" imunitários, "espécie de travão da resposta imunológica".
O presidente do IPO do Porto indica que grande parte destas doenças "têm menos oportunidades de tratamento, dado a dificuldade de desenvolver ensaios clínicos".
Os responsáveis pela oncologia pediátrica lamentam os efeitos que a pandemia está a ter sobre as crianças com cancro e antevêem um "tsunami" de problemas económicos e sociais.
Está a haver um atraso nos diagnósticos na pediatria oncológica. Pais estão mais reticentes em responder aos primeiros sinais. A situação pode ter consequências ao nível dos tratamentos e da saúde da criança. Ainda assim, especialistas falam de um setor da saúde que é “uma bolha de privilégio” no contexto pandémico.