29 mar, 2012
Alguns doentes do IPO de Lisboa estão a fazer radioterapia na Fundação Champalimaud. Há também alguns doentes do sector público envolvidos em ensaios clínicos. É o primeiro passo numa parceria que pode vir a alargar-se.
O secretário de Estado da Saúde, Leal da Costa, revelou que o IPO de Lisboa é a primeira - e por enquanto única - entidade pública a ter um acordo, ainda que limitado, com a Fundação Champalimaud.
“Já há um grupo de doentes do Serviço Nacional de Saúde que por contratação a partir do IPO de Lisboa já vêm fazer radioterapia a estas instalações. As coisas estão a ser construídas a pouco e pouco. A nossa primeira preocupação é maximizar a nossa capacidade interna, mas vamos buscar as melhores respostas onde elas existem”, disse.
Leonor Beleza acredita que este é o primeiro mas não o último passo e revelou que, também pela primeira vez, há doentes do sector público que estão a participar em ensaios clínicos na fundação, em concreto ensaios de terapias para o cancro da mama.
Estas informações foram avançadas esta tarde à margem da visita do primeiro-ministro à Fundação Champalimaud depois da revista “The Scientist” ter considerado a fundação Champalimaud o melhor sítio para fazer investigação fora dos Estados Unidos.
Guiado pela presidente da fundação, Leonor Beleza, Pedro Passos Coelho visitou a área de investigação e o centro clínico e mostrou-se impressionado sobretudo com o “tablet” e o “smartphone” que permitem ligar o doente aos serviços médicos.
Enquanto primeiro-ministro, Passos Coelho, tem ADSE e seguro privado de saúde. Tem, por isso, acesso ao Centro Clínico da Fundação mas como simples utente do Serviço Nacional já não será assim.