Pastoral da Cultura
"'O Último Segredo': uma imitação requentada, superficial e maçuda"
24 out, 2011 • Aura Miguel
O mais recente romance de José Rodrigues dos Santos é alvo de duras críticas por parte da Pastoral, que afirma que o jornalista "confunde datas e factos, promete o que não tem e fala do que não sabe".
O Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura publicou
uma nota fortemente crítica em relação ao conteúdo do mais recente livro de José Rodrigues dos Santos, "O Último Segredo". “[Trata-se de] uma imitação requentada, superficial e maçuda", diz a nota do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura, que acrescenta que "o que José Rodrigues dos Santos faz é agredir a inteligência para que triunfe o pastiche.”
Ponto por ponto, o texto do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura arrasa o autor. Sobre os manuscritos e a formação da Bíblia, por exemplo, lê-se que a quantidade de incorrecções produzidas em apenas três linhas é esclarecedora quanto à indigência do autor, que “confunde datas e factos, promete o que não tem e fala do que não sabe”.
A nota, intitulada “Uma imitação requentada”, recorda que nenhum biblista se atreve a falar da Bíblia como José Rodrigues dos Santos o faz e que o seu livro é um teleponto de outro livro escrito pelo polémico teólogo norte-americano Bart Ehrman.
“O Último Segredo” é anunciado pela editora como uma obra que "desvenda a chave do mais desconcertante enigma das Escrituras".