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Rádio devia voltar a ser o que era: palavra e proximidade

09 mai, 2014

Renascença é parceira da iniciativa “Sete Dias Com os Media”, uma iniciativa de sensibilização dos cidadãos para o papel e lugar que os media ocupam no seu dia-a-dia.

A rádio devia voltar às origens e privilegiar a conversa com os ouvintes. A ideia é defendida por Luís Santos, investigador da Universidade do Minho na área da comunicação e sociedade.

A propósito da iniciativa “Sete Dias Com os Media”, a que a Renascença se associou, este especialista considera que, numa altura em que as novas tecnologias são dominantes, a rádio continua a ter espaço.

“A rádio vai reinventar-se pela força da palavra. É nas histórias que contamos uns aos outros que encontramos formas de nos unir e é também pelas histórias que contou, que a rádio conseguiu - nalgum momento da vida - encantar-nos a todos”, descreve este especialista.

Luís Santos garante que as rádios têm sobrevivência assegurada desde que consigam “encontrar um caminho voltando à conversa significativa e relevante com a s suas audiências. Aquilo que faz todo o sentido é a rádio voltar a ser o que era, no sentido de se fundar naquilo que a torna tão distintiva que é a proximidade da palavra humana“, remata.

A iniciativa “Sete Dias Com os Media”, que decorre entre 3 e 9 de Maio, é uma operação de sensibilização dos cidadãos para o papel e lugar que os media ocupam no seu dia-a-dia.