Turismo religioso é estratégico e prioritário, dizem deputados do PSD
24 jan, 2013
Carina Oliveira diz que não compreensível, nem explicável o esquecimento de um sector que é responsável por 10% do movimento turístico em Portugal.
Os deputados do PSD eleitos por Santarém querem saber porque é que o Governo não incluiu o turismo religioso na lista de produtos prioritários para o país.
Em causa está a proposta do Governo para rever o Plano Estratégico Nacional do Turismo que está agora em fase de discussão pública.
Carina Oliveira, em nome dos cinco deputados social-democratas, explica o motivo da dúvida: “Atendendo a que é um potenciador e um gerador também de riqueza económica para o nosso país, além de potenciar a imagem de Portugal no mundo, através de várias zonas geográficas e não apenas espaços católicos, entendemos que seria de justiça que este sector turístico fosse potenciado como um dos dez produtos estratégicos nacionais e perguntamos porque não foi incluído nas prioridades escolhidas para a revisão do plano Estratégico Nacional do Turismo”.
A pergunta é dirigida pelos cinco deputados do PSD ao ministro da Economia. Carina Oliveira diz que não compreensível, nem explicável o esquecimento de um sector que é responsável por 10% do movimento turístico em Portugal.
“Só Fátima movimenta por ano cinco milhões de visitantes. Se a isto juntarmos todas as outras componentes nacionais que geram também um movimento muito grande de pessoas, incluindo os caminhos de Santiago, a zona de Braga, as judiarias, estamos a falar de um manancial de gente”, explica.
A proposta de revisão do Plano Nacional Estratégico de Turismo está em discussão pública até ao final do mês, pelo que os cinco deputados do PSD esperam que a correcção seja feita a tempo e que o turismo religioso seja elevado a produto estratégico e prioritário para o país.