Quinhentos anos da reforma protestante “não é razão para festejar”
25 jun, 2012
O Cardeal responsável da Igreja Católica pelo diálogo ecuménico reconheceu que as suas afirmações poderiam ser vistas como “anti-ecuménicas”, mas considera que “não podemos festejar um pecado”, referindo-se ao pecado da separação.
O Cardeal Kurt Koch, responsável da Igreja Católica pelo diálogo ecuménico, considera que o aniversário dos 500 anos da reforma protestante não é uma razão para festejar e apela antes por um memorial.
Embora o aniversário só tenha lugar a 31 de Outubro de 2017, a organização já está em marcha, havendo dúvidas sobre qual o papel da Igreja Católica nas comemorações.
Embora a data seja assinalada, sobretudo, por comunidades protestantes de tradição luterana, os representantes católicos serão certamente convidados, por uma questão de ecumenismo. Mas o Cardeal Koch sugere que, em vez de um festejo, o evento seja uma oportunidade para reconhecer erros de parte a parte.
O Cardeal reconheceu que as suas afirmações poderiam ser vistas como “anti-ecuménicas”, mas considera que “não podemos festejar um pecado”, referindo-se ao pecado da separação.
Koch considera que deveria haver um evento durante o qual os representantes de ambas as partes pudessem reconhecer e perdoar mutuamente os erros cometidos.
No dia 31 de Outubro de 1517 Martinho Lutero pregou as suas 95 teses à porta de uma Igreja, um evento que é considerado como tendo despoletado a reforma protestante na Europa Central.