30 mai, 2012 • Domingos Pinto
O ministro da Solidariedade e da Segurança Social vai representar o Governo português no Encontro Mundial das Famílias, na primeira vez que um membro do Governo participa num evento desta natureza. Mota Soares diz à Renascença que em tempo de crise é importante realçar o papel da família e ajudá-la a responder às dificuldades.
“É muito importante para nós, num tempo que é de dificuldade, que estamos a atravessar uma crise financeira que tem também a a sua repercussão social, lembrarmo-nos sempre do papel essencial das famílias como pedra base da nossa sociedade”, sublinhou o ministro.
E se as famílias não conseguem dar a volta à crise, a culpa é da elevada divida pública que o país acumulou e é preciso contrariar esta situação, diz Mota Soares.
Já para o presidente da Rede Europeia Anti Pobreza, os partidos da coligação PSD e CDS prometeram muito às famílias, mas não passaram das palavras. É “um Governo incoerente”, diz o padre Jardim Moreira.
“Eu penso que este Governo está dominado pela estrutura da ‘troika’. Antes de estar no Governo, esses dois partidos defendiam sempre as famílias, a natalidades, ser antiaborto, etc”, afirmou, deixando a crítica: “Não conseguem manter uma coerência entre o discurso e a prática”.
“É um problema e a família continua a ser um grave problema nacional, porque o futuro todo do país depende da família”, reafirma o presidente da Rede Europeia Anti Pobreza.