Gepey foi o vigésimo quarto tibetano a protestar desta forma contra a China.
Um monge budista de 18 anos incendiou-se no Tibete, junto a uma base militar chinesa, perdendo a vida em protesto contra a política de repressão da China na região.
A data de 10 de Março escolhida por Gepey, que era monge no mosteiro de Kirti, é simbólica, foi nesse dia em 1959 que o Dalai Lama teve de abandonar o Tibete e partir para o exílio, depois de um levantamento mal sucedido contra os chineses.
As autoridades chinesas têm feito tudo para impedir a divulgação destes casos, mas segundo algumas contagens, este terá sido o 24º caso de auto-imolação no Tibete só no último ano. Desde 2009 terá havido 27 casos, nem todos os quais resultaram na morte das vítimas.
Depois do incidente, segundo relata a organização Free Tibet, citada pela agência AsiaNews, residentes locais tentaram remover o corpo do monge, mas foram impedidos pelos militares que, mais tarde, recusaram permitir um enterro tradicional para o monge.
A mãe do jovem foi detida na sequência do caso e interrogada durante dois dias.