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Bispo defende que construção da fábrica de baterias devia ser retomada

17 dez, 2011

Nissan suspendeu investimento de 156 milhões de euros em Aveiro.

O projecto da construção de uma fábrica de baterias da Nissan em Aveiro devia ser retomado. O apelo é do Bispo de Aveiro que não se conforma com a suspensão do projecto.

À Renascença, D. António Francisco dos Santos espera que os poderes político e económico não desistam desta unidade em Cacia. “A expectativa de 200 lugares de trabalho é muito importante para região. É mais um desafio na complementaridade de esforços para que o projecto possa ser continuada e retomado”.

Para o prelado os grandes projectos são desejáveis, mas é também preciso apostar mais em empresas locais. “Preocupa-nos e inquieta-nos esta decisão sem conhecermos todos os contornos que a impuseram. Mas leva-nos a pensar que temos de construir o nosso futuro cada vez mais a partir das empresas locais, da iniciativa e do empreendedorismo desta gente de Aveiro e, assim, pensarmos menos nas multinacionais”.

A fábrica portuguesa iria produzir 50 mil baterias de iões de lítio por ano, numa área de 20 mil metros quadrados, e forneceria o 'motor' para os carros eléctricos da aliança Renault-Nissan com uma autonomia de 160 quilómetros.

O anterior primeiro-ministro José Sócrates tinha lançado a 11 de Fevereiro a primeira pedra da fábrica de baterias para carros eléctricos da Nissan em Cacia, Aveiro.