Grupos de influência aumentaram cinco vezes nas últimas décadas e gastam por ano cerca de 300 milhões de euros.
Existem mais de 210 grupos de interesse de natureza religiosa em Washington, que fazem "lobbying" junto das instituições políticas, um aumento de mais de 500% em relação aos 40 que existiam em 1970.
Os dados são da Pew Reasearch Center’s Forum on Religion & Public Life, que desenvolve pesquisa nas relações entre religião e política, entre outros assuntos.
Os grupos incluem grandes organizações como a Conferência Episcopal dos EUA e federações de movimentos pró-vida, mas também alguns "lobbies" judaicos ou cristãos evangélicos que trabalham na defesa dos interesses de Israel junto do Congresso, do Senado e da Casa Branca.
Outro número revelado pela Pew Research Center tem a ver com o orçamento das organizações. Tudo somado, os "lobbies" religiosos gastam cerca de 300 milhões de dólares para tentar fazer valer os seus pontos de vista e influenciar as medidas e a legislação em Washington.
Os assuntos abordados pelos diferentes "lobbies" variam grandemente. Aborto e eutanásia são tópicos sempre presentes na política e vida pública norte-americanas, mas a pena de morte e, sobretudo nos últimos anos, a defesa do casamento tradicional também são assuntos de grande importância, bem como o combate à pobreza.