10 set, 2015
Os portugueses estão preparados para acolher refugiados e têm dado um importante exemplo de solidariedade, considera o presidente da Confederação das Instituições de Solidariedade (CNIS).
Estas pessoas não devem ser olhadas como um perigo, mas como uma oportunidade para a nossa sociedade. "Estas famílias que vêm não são um perigo para a nossa sociedade. Abrimos cada vez mais o coração a quem sofre e a quem precisa. Estou convencido da grande adesão", disse o padre Lino Maia durante a apresentação, no Porto, da Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), de que a Renascença é membro fundador.
Portugal vai receber um total de 4.574 refugiados. A Comissão Europeia esclareceu, quarta-feira, que nos planos de relocalização de 120 mil refugiados, não estavam incluídos 40 mil instalados em centros na Grécia e Itália. No caso português, é preciso somar aos 3.074 refugiados que constam desta quota, mais 1.500 que o executivo comunitário propôs que viessem em Maio.
A ministra da Administração Interna avançou que os primeiros refugiados podem começar a ser acolhidos em Portugal em Outubro.
A Plataforma de Apoio aos Refugiados vai coordenar a resposta da sociedade civil portuguesa ao fluxo migratório que está a chegar à Europa. A estrutura foi apresentada formalmente na passada sexta-feira e vai dividir-se em duas frentes: a PAR Famílias, que pretende fomentar uma alternativa aos clássicos centros de acolhimento de refugiados; e a PAR Linha da Frente, que pretende ajudar as organizações que trabalham nos locais de origem ou de trânsito de refugiados.
Portugal vai receber um total de 4.574 refugiados. A Comissão Europeia esclareceu, quarta-feira, que nos planos de relocalização de 120 mil refugiados, não estavam incluídos 40 mil instalados em centros na Grécia e Itália. No caso português, é preciso somar aos 3.074 refugiados que constam desta quota, mais 1.500 que o executivo comunitário propôs que viessem em Maio.