D. Carlos Azevedo nomeado para Comissão Pontifícia de Arqueologia do Vaticano
02 jun, 2015
A conservação do património é cara e por vezes é necessário recorrer ao mecenato. Actualmente é um Estado muçulmano que está a subsidiar a recuperação da catacumba de São Pedro e Marcelino.
D. Carlos Azevedo foi nomeado para membro da Comissão Pontifícia de Arqueologia Sacra do Vaticano, uma comissão criada para preservar e gerir o património arqueológico dos primeiros cristãos em Roma.
Este é um tema em que o bispo português tem já bastante experiência, tendo feito a sua tese de doutoramento precisamente nesta área.
D. Carlos explica que a conservação do património é uma tarefa difícil e cara e, por isso, é um trabalho que requer toda a atenção. “Tem sido também um esforço enorme de continuar a conservar, graças também aos visitantes, os muitos turistas que vêm a Roma não deixam de ir às catacumbas e também ajudam a que se possa garantir a sua conservação, através dos bilhetes.”
Ainda assim, esses valores são frequentemente insuficientes e por isso, explica D. Carlos, muitas vezes tem de se recorrer ao mecenato, o que por vezes dá aso a parcerias inesperadas, em nome da preservação da cultura: “Curiosamente é um estado muçulmano como o Azerbaijão que está a subsidiar o restauro da catacumba de São Pedro e Marcelino, que se celebra hoje”.