01 mar, 2015 • Filipe d’Avillez
O Papa Francisco voltou a recordar o drama vivido pelas comunidades cristãs na Síria e no Iraque, este domingo, no final da oração do Angelus, na Praça de São Pedro.
Francisco assegura os cristãos das suas insistentes orações, “para que se ponha fim à intolerável brutalidade de que são vítimas”.
“Não param de chegar notícias dramáticas da Síria e do Iraque, relativas à violência, sequestros de pessoas e abusos e danos cometidos contra cristãos e membros de outros grupos. Queremos assegurar a quantos se vêem envolvidos nestas situações que não os esquecemos”, disse ainda o Papa.
Francisco disse que esta foi a intenção especial da missa que celebrou, juntamente com a Cúria Romana, durante os exercícios espirituais, na passada sexta-feira.
O Papa instou os fiéis que estavam presentes na Praça de São Pedro, e em todo o mundo, a acompanhar através das transmissões televisivas, a serem solidários com os cristãos perseguidos no Médio Oriente e a ajudarem como possível a aliviar o sofrimento de quem sofre “unicamente por causa da sua fé”.
No final, Francisco pediu uns momentos de oração em silêncio por esta intenção.
Antes da oração do Angelus, ao comentar o Evangelho deste domingo, o Papa já tinha feito alusão ao caminho proposto por Jesus, que por vezes pode ser difícil mas, segundo Francisco: “leva sempre à felicidade. Não o esqueçam. O caminho de Jesus leva sempre à felicidade. Pode ser uma cruz, pode ser difícil, mas Jesus não te engana.”
Os cerca de 250 cristãos a quem o Papa alude foram raptados de várias aldeias na região de Khabour, na Síria. Entretanto no sábado as forças armadas curdas anunciaram estarem dispostas a trocar presos do Estado Islâmico pela libertação dos reféns, mas não tem havido mais desenvolvimentos em relação ao assunto.