O líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, voltou a falar em público, cerca de uma semana depois de terem circulado notícias sobre a sua morte, após um bombardeamento aéreo.
Num discurso emitido online, a que a
Renascença teve acesso em versão transcrita e traduzida para inglês, o líder dos islamitas chega mesmo a desafiar os ocidentais a enviarem tropas para o terreno. “Em breve os judeus e os cruzados serão forçados a descer à terra e enviar forças para a sua morte e destruição, se Deus quiser. Aliás, isto já começou. Obama ordenou o envio de 1.500 soldados, afirmando que são conselheiros, porque os ataques aéreos e bombardeamentos constantes dos cruzados – dia e noite – contra o Estado Islâmico, não impediram o seu avanço nem enfraqueceram a sua vontade”.
Nesta comunicação intitulada “Ainda que os descrentes o desprezem”, al-Baghdadi repete a afirmação já feita na última edição da revista oficial do Estado Islâmico, de que os seus soldados chegarão a Roma e incentiva os muçulmanos a apoiarem a sua causa. “Os vossos filhos de entre os soldados do Estado Islâmico são hoje mais fortes e mais determinados – graças a Deus. Esta cruzada só aumentou a sua ligação à sua metodologia, a sua firmeza sobre este caminho e a sua determinação em alcançar o seu objectivo”.
Embora não seja possível confirmar a veracidade da autoria do discurso, tudo indica que al-Baghdadi esteja de facto vivo, ao contrário do que chegou a ser noticiado a semana passada.
O Estado Islâmico ocupa grande parte do Iraque e da Síria e consolidou a sua posição como principal ameaça à paz e estabilidade regional no Médio Oriente actual.
O que é o Estado Islâmico?