29 abr, 2014
Ter um filho através do método de "barriga de aluguer" "não é moralmente aceitável", afirma D. Ilídio Leandro, da Comissão Episcopal do Laicado e Família.
Numa altura em que o Parlamento prepara a legalização da “gestação de substituição” no caso de mães que não possam ter filhos, o Bispo de Viseu explica a posição da Igreja sobre a matéria.
“Aquilo que é a doutrina da Igreja olha a criança como o bem fundamental e tem direito a ter uma família e a ter pai e mãe e, a partir daí, naturalmente as conclusões são que barriga de aluguer não é aceite pela Igreja e não é moralmente aceitável esse processo de gerar vida”, afirma D. Ilídio Leandro.
O Bispo de Viseu considera que a adopção pode ser uma alternativa para os casais que não podem ter filhos.
“A pessoa pode realizar o seu instinto maternal ou paternal procurando a adopção, orientar a sua capacidade de geração e de acompanhamento de vida para tantas crianças que não têm pai nem mãe porque, por vários motivos, são abandonadas”, sublinha D. Ilídio Leandro.
A votação da legalização das “barrigas de aluguer" foi, entretanto, adiada. O CDS já fez saber que vai votar contra.