22 abr, 2014
Um grupo jihadista, que actua no Mali, anunciou esta terça-feira à agência noticiosa AFP a morte de um refém francês de origem portuguesa.
"Anunciamos a morte de Rodrigues, está morto porque a França é nossa inimiga", declarou por telefone Yoro Abdul Salam, um responsável do Movimento para a Unicidade e a Jihad na África do Oeste (Mujao).
O grupo não precisou quando e em que circunstâncias o refém foi morto. "Em nome de Alá, está morto", referiu Yoro Abdul Salam, antes de interromper o contacto.
O lusodescendente Gilberto Rodrigues Leal, de 61 anos, tinha sido raptado em Novembro de 2012 no Oeste do Mali.
Numa primeira reacção, o Ministério dos Negócios Estrangeiros de França admite que Gilberto Rodrigues Leal pode estar morto.
“O comunicado do Mujao, responsável pelo rapto, leva-nos infelizmente a acreditar que o Sr. Rodrigues Leal, provavelmente, estará morto, apesar de não termos provas que o possam confirmar”, disse Romain Nadal, porta-voz do ministro dos Negócios Estrangeiros.
O ministro Laurent Fabius tinha afirmado, no domingo, estar “muito preocupado” com o destino de Gilberto Rodrigues Leal, uma vez que não disponha de qualquer informação sobre o refém “há muito tempo”.